A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) comunicou, nesta data, que as companhias brasileiras levantaram R$ 22,6 bilhões no mercado de capitais em maio.
De acordo com a entidade, trata-se do terceiro maior volume registrado no ano e um aumento de 46,3% na comparação com o mês anterior.
Também traz que no acumulado dos primeiros cinco meses de 2023, o total de emissões chegou a R$ 105,8 bilhões, o que corresponde a uma queda de 42,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
E acrescenta que as debêntures representaram 43,5% do volume total emitido em maio, somando R$ 9,8 bilhões. No ano, a participação sobe para 50%, atingindo R$ 52,9 bilhões, com o prazo médio passando de 6,3 anos para 5,6 anos. Os recursos foram alocados principalmente para capital de giro (33,9%) e refinanciamento de passivo (31,4%).
Anbima: ofertas em maio
Presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais, Guilherme Maranhão disse que é natural que as emissões de renda fixa se destaquem em um ambiente de juros altos. “O mercado de renda variável está em ritmo mais lento, mas vale notar que tivemos oferta de ações pelo terceiro mês consecutivo”, ressaltou.
Segundo ele, entre os produtos de securitização as ofertas de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) se destacam, chegando a R$ 4,3 bilhões em maio, o maior volume de emissões desde setembro do ano passado e 19,6% acima do registrado no mesmo mês de 2022.
Já no acumulado de 2023 (R$ 10,4 bilhões), elencou, o valor é 18,5% menor do que no mesmo período do ano anterior. Nesse comparativo, as operações de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) apresentaram uma redução de 17,5%, totalizando R$ 9,2 bilhões neste ano.
Por fim, disse que nos produtos híbridos vale ressaltar a alta de 77,2% no volume dos Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) no acumulado do ano, com as emissões chegando a R$ 4,5 bilhões.
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