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CACR11: conheça fundo imobiliário que financia setor residencial

CACR11: conheça fundo imobiliário que financia setor residencial

A EQI Research incluiu nesta semana o fundo imobiliário Cartesia Recebíveis Imobiliários ($CACR11) em sua cobertura de FIIs de recebíveis, com recomendação de compra a um preço-alvo de R$ 114. Embora classificado como de “risco alto”, a analista Carol Borges, da EQI Researhc, explicou o potencial de rentabilidade do fundo.

“Ele apresenta potencial de rendimento de proventos de 14%, adequado ao nível de risco assumido na nossa visão. O FII está exposto ao risco de execução de obras, ao volume de vendas e à capacidade de valorização dos imóveis ao término das obras, visto que financia diretamente o desenvolvimento imobiliário residencial”, afirma Carol.

O relatório completo pode ser acessado para quem fizer o cadastro gratuito na EQI Research.

Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11): conheça mais sobre o fundo

O fundo de recebíveis da Cartesia apresentou valor patrimonial de R$ 187,8 milhões em seu último relatório gerencial, divulgado no fim de junho, o equivalente a R$ 103,96 por cota. Nesta terça-feira (15), o CACR11 fechou o pregão da Fundos Imobiliários da B3 em R$ 104,99. O preço-alvo de R$ 114 representa um potencial de valorização de 8,58%.

Cotações da Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11) ao longo de 15/08/23
Fonte: Google Finance

O portfólio do Fundo é formado por 11 projetos e 21 CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que financiam majoritariamente empreendimentos residenciais de incorporadoras de médio porte. São empreendimentos voltados para o público de média a alta renda em cidades como Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Goiânia (GO) e Indaiatuba (SP).

A taxa média de remuneração dos CRIs é IPCA+13,1% e CDI+7,2% ao ano. As taxas de remuneração, acima da média do mercado, são possíveis, segundo o fundo,  devido à originação e estruturação próprias da Cartesia, com condições específicas. Em geral, o devedor de um CRI paga os juros (cupom) e a amortização (IPCA/CDI) da dívida de forma mensal.

Dados do fundo Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11) em relatório da EQI Research
Fonte: EQI Research

No entanto, ao financiar um empreendimento residencial, o devedor paga os juros durante a execução da obra. Após a conclusão da obra e da concessão do habite-se, o devedor passa, então, a amortizar o CRI via cash sweep.

“Essa modalidade prevê uma amortização antecipada caso as vendas estejam em ritmo mais acelerado do que o esperado. Assim, o empreendimento não fica com caixa excedente em caso de vendas adiantadas, mas deve, necessariamente, pagar as amortizações conforme o fluxo de caixa de vendas cresça”, explica Carol Borges.

A Cartesia, por sua vez, informa que escolhe de forma rigorosa os empreendimentos, com foco não apenas na rentabilidade, mas na segurança dos cotistas e também no impacto social das obras que opta por financiar. A empresa informou ter analisado mais de 400 CRIs antes de compor sua carteira atual.

“Além dos retornos financeiros do CACR11 para seus cotistas, outro grande fator motivacional é o impacto social que nossas operações têm sobre as comunidades nas quais os empreendimentos financiados estão inseridos. seja através da geração de oportunidades de trabalho direta e indiretamente, da movimentação da economia local pela aquisição de insumos para realização das obras, da realização do sonho da casa própria para centenas de famílias ou mesmo de levar entretenimento para a população. Acreditamos que assim contribuímos com um país melhor para todos, o que nos motiva a expandir continuamente nossos negócios e, assim, impactar positivamente a vida de cada vez mais brasileiros”, diz a gestora.