A EQI Research divulgou sua mais recente recomendação para a Carteira 200 de fundos imobiliários (FIIs), com foco concentrado em três ativos: VCJR11, SPXS11 e GARE11. Juntos, esses fundos compõem 100% da carteira, refletindo uma estratégia baseada em fundamentos sólidos, potencial de valorização e geração consistente de renda.
De acordo com o relatório, a alocação dos fundos foi distribuída da seguinte forma: VCJR11 representa 40% da carteira, SPXS11 corresponde a 39% e GARE11 completa os 21% restantes. Os analistas destacam que os ativos foram selecionados por apresentarem múltiplos atrativos, incluindo a relação preço/valor patrimonial (P/VP) abaixo de 1 em alguns casos, o que indica a presença de descontos no mercado secundário.
Carolina Borges, head e analista de fundos imobiliários da EQI Research, ressalta que a escolha dos ativos reflete a busca por qualidade e resiliência. “Acreditamos que esses fundos têm capacidade de entregar bons resultados tanto no curto quanto no longo prazo, especialmente pela qualidade dos ativos e pelo perfil dos gestores”, afirma.
A diversificação entre segmentos também é apontada como um dos principais diferenciais da carteira. “Nossa estratégia busca equilibrar risco e retorno, mesclando fundos de recebíveis, logísticos e híbridos. Essa composição garante uma exposição mais robusta ao mercado de FIIs, mesmo em cenários de maior volatilidade”, explica Borges.
Ela reforça ainda que o objetivo da EQI é mirar além dos dividend yields imediatos. “O investidor precisa avaliar a capacidade de geração de valor no médio e longo prazo. É isso que buscamos ao selecionar os ativos da Carteira 200”, completa.
O que é a Carteira 200 e quais foram as mudanças
A Carteira 200 é uma seleção elaborada pela EQI Research com foco nos fundos imobiliários que compõem o IFIX, principal índice do setor. O objetivo é oferecer aos investidores iniciantes uma estratégia para a construção de uma carteira por meio de aportes mensais de R$ 200,00, além do reinvestimento de todos os dividendos recebidos, maximizando o acúmulo de capital.
Na atualização mais recente, a carteira passou por uma reestruturação. Agora, a composição se limita a apenas três fundos: VCJR11 (40%), SPXS11 (39%) e GARE11 (21), numa estratégia clara de concentração em ativos considerados mais resilientes e com múltiplos atrativos no momento.
Segundo Carolina Borges, a mudança reflete o posicionamento estratégico da casa. “Optamos por reduzir o número de ativos para manter na carteira apenas aqueles nos quais temos maior convicção, tanto nos fundamentos quanto na capacidade de geração de valor ao investidor”, conclui.
Desempenho por FII no período de 15/07 a 15/05/2025

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