Um novo ETF, o GDIV11, faz sua estreia na B3 ($B3SA3). Trata-se do fundo de índice lançado pela gestora Buena Vista Capital que promete trazer aos investidores brasileiros acesso a ações internacionais com o diferencial de pagamento mensal de dividendos, modelo semelhante ao dos Fundos Imobiliários (FIIs).
O GDIV11 investe em mais de 2,6 mil ações de 21 países desenvolvidos, com exceção dos Estados Unidos. A carteira contempla setores como financeiro, industrial, saúde, tecnologia e consumo, com destaque para economias como Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Austrália.
A carteira do fundo abrange diversos setores da economia global, incluindo financeiro, industrial, saúde, tecnologia e consumo, com exposição relevante a mercados como Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Austrália.
Segundo o gestor da Buena Vista Capital, Renato Nobile, o fundo foi criado para aproveitar as oportunidades em mercados que se tornaram mais atraentes após o ciclo de forte valorização das ações americanas.
“Após anos de forte desempenho das ações dos Estados Unidos, os mercados desenvolvidos fora do país ficaram mais atrativos em termos de preço e potencial de retorno. O GDIV11 permite ao investidor local acessar essa oportunidade com distribuição mensal de proventos e proteção cambial natural”, afirmou.
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GDIV11: foco em renda e diversificação internacional
A estratégia do fundo busca gerar um dividend yield anual de até 9%, combinando a distribuição mensal de dividendos com o potencial de valorização de longo prazo. O modelo é inspirado no iShares Core MSCI EAFE ETF (IEFA), da BlackRock, que investe em empresas de economias desenvolvidas fora dos Estados Unidos.
Para Nobile, o movimento de diversificação internacional é uma tendência crescente diante do cenário global de transição de juros e inflação. “O GDIV11 é uma forma eficiente de internacionalizar a renda. O investidor pode se expor a diferentes moedas, setores e ciclos econômicos, equilibrando crescimento e estabilidade dentro do portfólio”, explica.
O fundo replica o índice DEXGDIV, tem aplicação mínima de R$ 100 e cobra taxa de administração total de 0,83% ao ano. Além disso, não há cobrança de come-cotas, e a tributação segue as regras para ETFs de renda variável — 15% na fonte sobre proventos e 15% via DARF sobre o ganho de capital na venda de cotas.
Como investir em ETFs?
Os ETFs, ou Exchange Traded Funds, são uma boa alternativa para quem quer acessar mercados internacionais, mas sem sair do Brasil.
Para o investidor com perfil para Renda Variável, o exterior pode ser uma excelente alternativa para bons ganhos no mercado financeiro. Contudo, com ETFs, é possível fazer isso sem adquirir diretamente os papéis das companhias listadas na Bolsa de Valores.
Como vantagens do investimento está a redução de custos, diversificação de ativos e riscos, além da simplificação de estratégias mais complexas. Isso porque, assim como qualquer outro Fundo, um ETF é gerido por um profissional, que faz as operações de compra e venda. Logo, para aplicar em um ETF, é preciso apenas comprar as cotas.
A negociação do ETF é feita no pregão da Bolsa de valores da mesma forma que é feita a negociação de ações.
Dessa forma, é possível comprar e vender ETF através das plataformas de investimento. Para tanto, basta digitar o código do ETF e indicar o valor que você deseja realizar a operação.
Basicamente, o desempenho do fundo escolhido oscilará respondendo à oferta e à demanda pelas cotas no mercado, além, é claro, da já mencionada performance das ações que fazem parte do ETF.
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