Nos últimos 20 dias, o mercado melhorou bastante! Novos dados da economia norte-americana apontam o início do desaquecimento da atividade econômica. A partir disso, a interpretação dos investidores é a de que com uma economia mais fraca, a inflação tenderá a cair mais facilmente e, por consequência, o FED não precisará mais aumentar juros.
Esse fato novo trouxe a queda dos juros futuros por lá e por aqui. Vamos olhar a taxa de rendimentos dos títulos americanos de 10 anos:

E, agora, vamos olhar o rendimento dos títulos públicos (IPCA+) longos no Brasil:

Esse novo momento nos traz boas oportunidades.
O investidor leigo pode se perguntar: como poderei ter maiores rendimentos, se os juros estão caindo e, consequentemente a renda fixa está pagando cada vez menos?
Sim, é possível. E vou explicar como!
Como o ter rendimento em renda fixa com juros caindo?
Existem dois tipos de investidores em renda fixa:
- aquele que compra os ativos para segurá-los até o vencimento;
- aquele que vende o título antecipadamente, anteriormente ao seu vencimento.
O primeiro tipo irá obter uma rentabilidade igual à taxa de compra do papel. Por exemplo: se comprou um título que remunere IPCA + 6% a.a.; ele irá obter exatamente IPCA + 6% a.a. no seu vencimento. Nesse caso, o investidor sabe exatamente a taxa de juros real que obterá no investimento.
O segundo tipo não sabe qual será o seu ganho final; pois ao vender antecipadamente, ficará atrelado ao momento de mercado ao qual a venda será efetuada. Se o momento for bom, o preço do título também será bom e, com isso, o lucro poderá ser bem maior do que o esperado. Se o momento for ruim, o preço do título também será ruim e, com isso, o lucro poderá ser bem menor que o estimado.
O segundo tipo de investidor assume maiores riscos que o primeiro, em busca de maiores retornos.
E, como saberemos quando é um bom momento para comprar e para vender?
Simples:
Quando o mercado como um todo está em um momento visível de PESSIMISMO, a percepção do risco está elevada, as taxas de juros estão altas, os títulos a preços desvalorizados e o momento é de COMPRA.
O contrário é verdadeiro: quando o mercado está em um momento OTIMISTA, a percepção de risco está baixa, as taxas de juros estão baixas, os títulos supervalorizados e o momento é de VENDA.
Bom, até meados de outubro, visivelmente o mercado estava acuado, com juros futuros esticados, tanto nos EUA quanto aqui no Brasil – o medo era de novos aumentos das taxas de juros americanas, que fazem a maior parte dos investimentos se desvalorizarem. Mas, nos últimos 20 dias essa percepção se inverteu e um novo momento mais OTIMISTA apareceu.
Será que esse momento atual otimista vai continuar? Não tem como sabermos antecipadamente. Mas, uma coisa é fato: uma hora os juros americanos deverão cair e, com isso, as taxas de juros do mundo todo irão atrás (inclusive no Brasil).
Uma observação: aqui não falo da Selic, que já está caindo, e sim, das taxas de juros futuros, que oscilam diariamente, de acordo com o humor do mercado.
Como podemos capturar esse novo momento de mercado, aplicando somente em RENDA FIXA?
Existem várias formas de se beneficiar das quedas de juros:
- Comprando Títulos do Governo do tipo prefixado e IPCA+;
- Comprando Títulos Privados de dívida também prefixados e IPCA+;
- Comprando Fundos de Renda Fixa que compram os papéis acima.
Hoje, quero apresentar a você uma das melhores formas de executar a estratégia de venda antecipada de títulos de renda fixa!
Através da compra de Fundos de Debêntures Incentivadas!
Conhecendo os fundos de debêntures incentivadas
Os fundos de debêntures incentivadas são fundos conhecidos por comprarem títulos privados de renda fixa indexados ao IPCA, emitidos por grandes empresas de infraestrutura e suas subsidiárias, que atuam em setores como energia, transporte e logística, saneamento e telecomunicações.
E o melhor de tudo: as debêntures incentivadas são isentas de imposto de renda (para pessoa física) e, por conseguinte, os fundos desse tipo também o são!
Como exemplo, podemos citar o fundo do próprio BTG (BTG PACTUAL DEBENTURES INCENTIVADAS INFLACAO FIC FI INVESTIMENTO INFRA RF).
Esse fundo investe em mais de 55 empresas diferentes – carteira amplamente pulverizada!
Veja a rentabilidade do fundo, desde o seu início:

O fundo rendeu de 2019 para cá 45,04%, enquanto o CDI rendeu 37,24%. O retorno histórico é de 120% do CDI*, isento de IR, aproximadamente. Acertando o timing, a rentabilidade pode ser bem maior.
Lembrando sempre que a rentabilidade passada não é garantia da rentabilidade futura.
Um ponto de atenção: as cotas oscilam diariamente, conforme a variação dos juros futuros e das taxas de retorno das debêntures em questão. Por isso, nesse tipo de investimento é muito importante estarmos do lado certo da tendência, que nesse caso é a queda dos juros.
Características do fundo de debênture incentivada
- CNPJ: 34.096.235/0001-40
- Administrador: BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM
- Aplicação Mínima: R$ 500,00
- Liquidez: D+31
- Público: Investidores em Geral
- P/L Médio Últimos 12 meses: R$ 107 milhões
- Taxa de administração: 0,80%
- Taxa de Performance: 20% sobre a rentabilidade que exceder 100% do IMA-B5.
Clique aqui e baixe o Relatório Mensal do fundo de debênture incentivada.