O agronegócio brasileiro segue como motor central da economia, e investidores qualificados têm cada vez mais opções para se expor ao setor de forma estruturada. É nesse contexto que surge o Agrofin FIC Fiagro, fundo gerido pela Milênio Capital, gestora pioneira no mercado de Fiagro-FIDC, com sólido histórico de performance e foco em crédito estruturado para cadeias produtivas do agronegócio.
O atual cenário de juros elevados no Brasil, embora desafiador para a economia como um todo, oferece oportunidades para ativos pós-fixados. O Agrofin aproveita esse momento para alocar recursos em estratégias CDI+3%, equivalente a algo como 16% ao ano.
Agrofin FIC Fiagro: Histórico e Credibilidade
A Milênio Capital é o nome por trás dos fundos TerraMagna I e II, que juntos somaram mais de R$ 400 milhões em emissões, com inadimplência zero e rentabilidade histórica de 123% e 124% do CDI, respectivamente, isenta de Imposto de Renda para pessoa física. Atualmente, a gestora administra 10 Fiagros com mais de R$ 1,6 bilhão sob gestão, consolidando sua expertise em crédito agro.
Estrutura do Fundo e Diversificação
O AGROFIN é um fundo “mãe”, que investe em cotas de sete Fiagros setoriais, cada um com tese própria para financiar cadeias produtivas específicas. Essa estrutura garante diversificação ampla, reduzindo riscos:
- Diversificação por cultura e região: soja, milho, café, algodão, cana-de-açúcar, leite, aves, proteína animal e biomassa;
- Exposição pulverizada: mais de 4.600 devedores, entre produtores rurais e empresas agroindustriais;
- Proteção por subordinação: média de 34%, variando entre 21% (café) e 50% (revendas), reforçando a segurança da tranche sênior;
- Mitigação de risco climático e geográfico, com operações distribuídas por todo o Brasil.
O que é um Fiagro-FIDC?
O Fiagro-FIDC é um fundo de investimento que combina a estrutura de um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) com o objetivo do Fiagro, que é investir nas cadeias produtivas do agronegócio. Em outras palavras, trata-se de um fundo que compra e administra direitos creditórios gerados por atividades do setor agroindustrial, como CPRs (Cédulas de Produto Rural), contratos de fornecimento, exportação e outros recebíveis relacionados à produção, comercialização e logística agrícola.
Para o investidor, o Fiagro-FIDC oferece a possibilidade de financiar o agronegócio e, ao mesmo tempo, receber rentabilidade baseada nos pagamentos desses créditos. Para produtores e empresas do setor, o fundo funciona como uma forma de antecipar recursos a partir dos recebíveis que possuem.
Racional do Investimento
O fundo se apoia em três grandes “porquês” estratégicos:
- Relevância econômica do agronegócio: representa entre 25% e 27% da economia brasileira e continua em crescimento;
- Demanda global por alimentos: o Brasil possui clima, solo e tecnologia para ser fornecedor chave das próximas décadas, tanto em grãos quanto em proteína animal;
- Eficiência e expansão do crédito: empresas do setor estão cada vez mais utilizando instrumentos de mercado para financiar operações, aumentando produtividade e retorno sobre o capital.
Condições do Fundo
- Rentabilidade esperada: CDI + 3% a.a. (~16,05% ao ano);
- Aplicação mínima: R$ 1.000;
- Prazo: 5 anos;
- Pagamento de juros: semestral;
- Público-alvo: investidores qualificados;
- Tributação: isento de IR para pessoa física;
- Classe do ativo: pós-fixado, fundo cetipado.
Perspectiva
Com histórico sólido, diversificação setorial e proteção robusta, o Agrofin FIC Fiagro surge como alternativa atraente para investidores qualificados que buscam exposição ao agronegócio com previsibilidade e potencial de retorno acima do mercado. O fundo combina a experiência da Milênio Capital, a expansão do crédito agro e a resiliência das cadeias produtivas brasileiras, oferecendo uma estratégia estruturada para o crescimento do setor nos próximos anos.
- O agro não é um só – e o Brasil segue atraente, apesar da tarifa
- Agro virou Tech: como Fintechs estão redefinindo o jogo no campo
- Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 3,78 bi no 2TRI25, queda de 60,2% com provisões no agro
- Tarifaço e o agro: prejuízo pode chegar a US$ 5,8 bilhões nas exportações brasileiras aos EUA