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Eça Correia, co-head de Agro da EQI Asset, participa da Money Week

Eça Correia, co-head de Agro da EQI Asset, participa da Money Week

Eça Correia, co-head de Agronegócio na EQI Asset, tem mais de 20 anos de experiência de mercado, com passagens pela Funchal, Quasar Asset Management, Chrimata Investimentos e pela consultoria PWC, antigamente conhecida como PricewaterhouseCoopers. 

Ele é um dos convidados da Money Week, evento sobre investimentos online e gratuito que acontece de 14 a 17 de agosto. Não perca!

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Quem é Eça Correia?

Graduado em Direito e Ciências Contábeis, com pós-graduação em Direito Tributário, especializações em Fusões e Aquisições, Valuation e Privat Equity & Venture Capital, além de um MBA em Agronegócio, Eça Correia conta que começou a acompanhar o agronegócio ainda na PWC, quando atuava junto à área de fusões e aquisições (M&A).

Depois disso, já no mercado financeiro, sua atuação sempre foi muito ligada ao Agro, tendo se juntado, em 2018, a Oliver Colas, seu sócio na Funchal Investimentos, empresa incorporada pela EQI em 2022.

“Junto ao Oliver, desenhamos, estruturamos e captamos o primeiro fundo de investimento na bolsa 100% voltado ao Agronegócio, sendo um fundo imobiliário com atuação em armazenagem, que é um dos principais gargalos da cadeia”, conta.

Depois deste, vieram outros fundos junto ao BTG Pactual, sendo de logística e terras. “Com o BTG, temos R$ 1 bi sob gestão”, revela.

“Nosso foco sempre foi criar produtos inéditos, de nicho, que saiam do pasteurizado que encontramos hoje nos produtos Agro. Um desses produtos, o Forêt, busca resolver o problema de déficit de reserva ambiental dos produtores”, diz, explicando que, por lei, os produtores rurais necessitam ter uma reserva ambiental em montante específico, dependendo da região do país.

“Com o Forêt, captamos R$ 50 milhões. E a partir daí recebemos o convite do Ettore Marchetti, CEO da EQI Asset, para liderar as iniciativas Agro da gestora. Hoje somos sócios da EQI”, afirma.

Uma particularidade da equipe que Eça revela é que não há profissionais do mercado financeiro: “Ou são produtores ou filhos de produtores, ou são da indústria. Agro não dá para fazer da Faria Lima”, define.

Agro: motor do Brasil

Na Money Week, Eça Correia falará sobre o panorama do Agro no mercado de capitais e as alternativas de financiamento do setor via Fiagro e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

O agro responde por quase 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e vem atraindo cada vez mais investidores. O número de pessoas físicas que investem em CRAs, LCAs e Fiagros praticamente dobrou de 2021 para 2022. E as perspectivas para 2023 são ainda melhores.

“O Brasil é o celeiro do mundo. Somos top 5 nas 25 maiores commodities e devemos continuar a ocupar a posição de grande provedor de alimentos para o mundo pelos próximos 70 anos, pelo menos”, diz.

E ele dá todas as justificativas para tamanha expectativa com o Agronegócio.

“Quem poderia competir com o Brasil seria a África, porque o país está em altitude parecida e tem qualidade de solo parecida. Mas existem diversos problemas políticos, o que inviabiliza tal crescimento do setor nos países de lá”, diz. 

Outros países que poderiam competir com o Brasil, ele explica, têm inverno rigoroso, o que faz com que tenham uma safra única por ano. 

“Aqui, temos duas ou três safras ao ano. Temos tamanho continental, água em abundância, quantidade de sol suficiente para as culturas e tecnologia de ponta. A gente tem tudo para fazer render o nosso solo e estamos constantemente batendo recordes”, explica. 

Fora isso, uma verdadeira revolução está prestes a acontecer no país, e promete quase que duplicar a produção da lavoura brasileira. Trata-se da migração da pecuária extensiva para a intensiva. 

“Hoje, temos 200 milhões de hectares dedicados à pecuária. E 70 milhões de hectares dedicados à lavoura, sendo soja e milho as principais culturas. Só que a pecuária está se transformando, deixando de ser extensiva e caminhando para o confinamento”, diz. 

“No confinamento, você consegue tratar o boi com a alimentação necessária e a temperatura ideal, o que resulta em uma qualidade maior da carne”. 

Com isso, ele diz, dos 200 milhões de hectares atualmente ocupados pela pecuária, irá sobrar muita terra. 

“O que é que se vai fazer com essa terra? Vai virar lavoura. Se o Brasil transformar ¼ do pasto atual em lavoura, serão 50 milhões de hectares a mais para a lavoura. E hoje temos 70 milhões de hectares”.

Ou seja: sem derrubar uma árvore, será possível quase que duplicar o espaço da lavoura nos próximos anos. 

“Os números podem surpreender quem não é do agronegócio, mas para quem lida com o tema no dia a dia já sabe que isso certamente irá acontecer. Não haverá nenhuma cultura e que o Brasil não vai ser líder mundial”, enfatiza. 

Atualmente, ele explica, 95% dos alimentos consumidos no mundo são feitos a partir de 6 animais e 12 plantas. E o Brasil já está entre os maiores produtores de todos eles.

“A gente é top 5 nas 25 maiores commodities do mundo. Só não somos mais relevantes no trigo porque ainda dependemos de uma tecnologia para ambiente tropical, mas é algo que já estamos avançando, e a Embrapa tem um papel fundamental nisso. Vamos chegar lá com trigo também”, afirma.

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