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Dia das Crianças: como ensinar educação financeira e investir no futuro dos pequenos

Dia das Crianças: como ensinar educação financeira e investir no futuro dos pequenos

Com a chegada do Dia das Crianças, muitos pais e responsáveis já começam a pensar em presentes que tragam alegria imediata. Mas, diante de uma geração conectada e de um país que ainda enfrenta baixo letramento financeiro, especialistas destacam que a data também pode ser uma oportunidade para oferecer um presente com valor duradouro: educação financeira e consciência sobre o uso do dinheiro.

Segundo a 17ª edição da pesquisa Observatório Febraban, 55% da população adulta afirma entender pouco ou nada sobre finanças pessoais, e apenas 37% realiza algum tipo de investimento — um percentual baixo quando comparado a outros países emergentes.

Aprender desde cedo faz diferença

Para Luiz Amaral, sócio-fundador da TRX, o aprendizado financeiro deve começar o quanto antes, de forma prática e conectada à rotina familiar.

“Ao introduzir conceitos como planejamento, poupança e investimento desde cedo, estamos formando cidadãos mais capacitados para tomar decisões seguras e estratégicas ao longo da vida”, afirma Amaral.

Segundo ele, as crianças aprendem observando o comportamento dos adultos e replicam atitudes responsáveis quando veem exemplos positivos dentro de casa. 

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“Educação financeira é coisa séria e deve ir além das paredes de casa. O Ministério da Educação, inclusive, criou em 2021 o Programa de Educação Financeira justamente para inserir esse tema nas escolas”, completa.

Um presente que cresce com o tempo

Para além do aprendizado, investir desde cedo pode ser um gesto de amor e visão de futuro. Segundo Carolina Borges, head da EQI Research, o tempo é o maior aliado quando se trata de construir patrimônio.

“Quando um responsável decide montar uma carteira para o filho, ele está utilizando o bem mais valioso dos investimentos: o tempo. Mesmo pequenos aportes podem se transformar em um grande patrimônio no futuro”, explica.

A especialista recomenda começar com investimentos simples e de longo prazo, como Fundos Imobiliários (FIIs), títulos de Renda Fixa indexados à inflação e ações de empresas sólidas, que ajudam a ensinar sobre diversificação e constância. 

“Esses ativos são educativos porque mostram como o dinheiro trabalha a favor do investidor quando há disciplina e paciência”, acrescenta.

Do cofrinho à carteira digital

A transição do cofrinho tradicional para uma conta digital ou aplicação mensal pode ser um passo natural no aprendizado das crianças. Situações cotidianas — como decidir entre comprar um brinquedo ou poupar para algo maior — são oportunidades para ensinar sobre escolhas e prioridades.

Para Amaral, o segredo está em transformar o dinheiro em um meio para alcançar objetivos.

“Quando a criança entende que o dinheiro é uma ferramenta para realizar sonhos, e não um fim em si mesmo, ela aprende o valor do planejamento e da paciência”, afirma.

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