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Crédito consciente: como usar cartões e empréstimos a seu favor?

Crédito consciente: como usar cartões e empréstimos a seu favor?

Cerca de 60% dos lares brasileiros têm dívidas no cartão de crédito e existe um motivo para isso. A regra sempre foi – só gaste se você tiver dinheiro para comprar à vista, dessa forma nunca se endividará. Mas, então, foi criada uma forma em que você pode gastar sem ter dinheiro. Desde então, o número de endividados só cresce.

Mas há uma maneira de usar o cartão ou até mesmo um empréstimo ao seu favor, através do crédito consciente.

Crédito consciente: quem tem dinheiro, tem poder

Logo de cara, tenha em mente um conceito muito importante: quem tem o dinheiro tem o poder!

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Então, a partir do momento em que você usa o cartão de crédito não porque precisa, mas sim por conta dos benefícios que poderá ganhar pelo uso, a chance de se endividar cai a zero.

Sabendo disso, tenha em mente que o cartão de crédito é muito mais recomendado quando você já possui o dinheiro para comprar o bem que precisa, pois dessa forma você pode conseguir benefícios como milhas, cashback ou pontos no cartão que podem dar descontos em produtos.

Quando se pensa dessa forma, é fácil perceber que, na verdade, o cartão de crédito é um cartão de benefícios e o foco deve ser sempre esse: como você pode ganhar por usar o cartão? E assim ele deixa de ser uma dívida.

A partir do momento em que você passa a usar o cartão dessa forma, o que antes era apenas um custo, passa a ser um gerador de renda.

Além disso, outra forma recomendada de se usar o cartão é utilizando o maior número de parcelas possíveis, sem que tenham juros, obviamente, e usar o dinheiro que seria utilizado no pagamento à vista para investir. Assim, ao longo do tempo, você deixa o dinheiro que seria das parcelas rendendo. Quando você soma essa rentabilidade a um possível cashback proveniente do uso do cartão, passa a ter lucro em dobro.

Crédito consciente: da dívida ao lucro

Quando se usa o cartão de crédito dessa forma é quando você sai da situação apenas de devedor e passa a obter lucro de uma compra futura.

Não esqueça de que cartão de crédito não é para te aprisionar e sim para te dar benefícios. Então, foque em cartões que possam te dar o maior número de benefícios possíveis.

E quanto aos financiamentos?

Já quando falamos de financiamentos, a situação pode até ser levemente semelhante à de um cartão de crédito.

Imagine que você possui o dinheiro para comprar uma casa à vista. No entanto, você verifica que se enquadra em um programa habitacional como o Minha Casa, Minha Vida.

Então, pode fazer bastante sentido usar o programa, sabendo que, além de um bom desconto na compra do imóvel, correrá uma taxa baixíssima para esse financiamento.

Em certas regiões do país, como no Norte, as taxas de financiamento podem ficar em trono de 4% ao ano e, em outras, em cerca de 8%. Isso tornaria muito viável um financiamento.

E o dinheiro que seria gasto para a compra à vista pode ficar rendendo, de forma que rentabilidade seria maior do que a taxa do financiamento.

Assim, além do desconto concedido pelo programa, você ainda poderia obter um “desconto” devido à rentabilidade do investimento ao longo do tempo.

Porém, caso a possibilidade de utilizar o programa não exista, resta correr a alternativa chamada amortização, onde você paga mais de uma parcela de um financiamento, a do mês e a última, e dessa forma você consegue uma diminuição dos juros, deixando o valor final do financiamento melhor. No entanto, essa forma não é recomendada para quem possui o dinheiro para comprar o imóvel à vista.

No fim das contas, utilizando essas abordagens, um cartão de crédito ou um financiamento imobiliário podem servir para além da compra de bens, também sendo úteis para gerar um gasto menor para você.

Por Daniela Colombo, administradora, influenciadora de investimentos e sócia-fundadora e diretora de marketing da Fatos Capital.

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