Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Educação Financeira
Notícias
Ações Facebook (M1TA34): saiba como investir na maior rede social do mundo

Ações Facebook (M1TA34): saiba como investir na maior rede social do mundo

O Facebook é a maior rede social do mundo e seu faturamento vem, basicamente, de publicidade. Em 2021, a empresa anunciou a mudança de nome e agora se chama Meta Platforms Inc.

A companhia é uma holding que controla as redes sociais da gigante de tecnologia e teve impacto inicial positivo. Em balanço divulgado no último terceiro trimestre de 2021, o Facebook surpreendeu o mercado ao reportar lucro acima de US$ 9 bilhões, uma alta de 17% ante o terceiro trimestre do ano anterior.

Passado algum tempo da novidade, a Meta passou a enfrentar desafios. A Meta registrou lucro de US$ 7,47 bilhões no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma queda de 21% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no segundo trimestre deste ano, o lucro foi de US$ 6,69 bilhões, o que representa queda de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.

Quando uma gigante passa por quedas constantes, isso pode significar oportunidades. Hoje, qualquer investidor pessoa física pode investir nesta gigante da tecnologia a partir da bolsa de valores brasileira. Isso é possível via Brazilian Depositary Receipts (BDRs), você sabia?

Na B3, até o mês de outubro de 2020, esses papéis eram restritos a instituições financeiras e pessoas com mais de R$ 1 milhão em investimentos (os chamados investidores qualificados). Mas, hoje, todos os investidores brasileiros podem negociar BDRs do Facebook sob o código M1TA34 (novo ticker, após troca do FBOK34).

Números do Facebook

As ações do Facebook, listadas na Nasdaq, valorizaram mais de 25% em 2021, indo de US$ 268 em 4 de janeiro a US$ 337 em 22 de novembro. O valor da companhia é de mais de US$ 1 trilhão.

Em 2022, porém, o cenário das ações é outro. Ao final de fevereiro, a Nasdaq viu uma queda brusca nos valores desses papéis, ficando sempre em valores aproximados a US$ 200 em todo o período seguinte.

Vale lembrar que as ações do Facebook negociadas nos Estados Unidos mudaram do antigo “FBOK” para “M1TA”, para corresponder ao novo nome da empresa.

2022 de quedas e boas surpresas

O lucro por ação da Meta ficou em US$ 2,72 no primeiro trimestre de 2022. Já em termos de receita, a empresa atingiu US$ 27,91 bilhões. Os dados representaram queda em relação ao mesmo período do ano anterior, mas ainda estavam acima do esperado.

Os números de usuários aumentaram, e essa é a grande notícia para os investidores. Os crescimentos foram de 4% entre os usuários ativos diários e 3% entre os usuários ativos mensais.

Em relação ao segundo trimestre deste ano, a arrecadação ficou na casa dos US$ 28,8 bilhões, representando queda de 1%. O lucro líquido da empresa também caiu em relação ao mesmo período de 2021, saindo de US$ 10,3 bilhões para US$ 6,7 bilhões, uma queda de 36%.

O lucro por ação da Meta ficou em US$2,72 no primeiro trimestre de 2022. Já em termos de receita, a empresa atingiu US$27,91 bilhões, o que significou aumento de 7%, ficando, assim, acima do esperado pelo mercado. Na ocasião, os números de usuários aumentaram, e essa foi a grande notícia para os investidores. Os crescimentos foram de 4% entre os usuários ativos diários e 3% entre os usuários ativos mensais.

Em relação ao segundo trimestre deste ano, a arrecadação ficou na casa dos US$28,8 bilhões, representando queda de 1% — retraindo dos US$29,07 bilhões em 2021. O lucro líquido da empresa também caiu, em relação ao mesmo período de 2021, saindo de US$10,3 bilhões para US$6,7 bilhões, uma queda de 36%.

No semestre, o lucro líquido diminuiu, saindo de US$19,89 bilhões em 2021 para US$14,15 bilhões em 2022, sendo este um recuo de 28,8%. No que se refere à receita do período, no entanto, houve um aumento: dos US$55,24 bilhões em 2021 para US$56,72 em 2022.

Ainda sobre o segundo semestre, o período foi novamente positivo, quando o assunto é aumento de usuários. Em relação ao mês de junho, por exemplo, os usuários considerados ativos diariamente no Facebook (DAUs) foram de 1,97 bilhão em média. Esse dado representa um aumento de 3% na comparação anual. No caso dos usuários ativos mensais (MAUs), a alta de foi 1% — chegando a 2,93 bilhões de contas nessa classificação.

Desempenhodas ações do Facebook: valorização dos BDRs

Os BDRs do Facebook (M1TA34) registram uma valorização de 31% em 2021, indo de R$ 50,81, em 4 de janeiro, a R$ 66,90, em 22 de novembro.

Até o momento, 2022 vai no caminho contrário (o que não significa tendência até o final do ano). Após uma forte queda no início de fevereiro, os papéis ficaram em patamares abaixo dos R$ 40, mantendo-se no início do terceiro trimestre abaixo dos R$ 30.

Além de altas ou baixas, entenda se a empresa está cara ou barata

Apenas observando o comportamento das ações de M1TA34 neste início de 2022, ou mesmo retrocedendo a 2021, será que é possível identificar uma oportunidade? Essas informações, sozinhas, respondem se essa é uma boa ou má escolha? A resposta é não.

É importante que o investidor procure compreender o seu próprio perfil. Assim, buscará no mercado as alternativas que tenham mais relação com suas metas e possibilidades.

Além disso, é necessário aprender a reconhecer se uma empresa está cara ou barata. Para isso, existem técnicas variadas, como a muito conhecida análise fundamentalista. Em todo o caso, o importante é que você desenvolva, conforme sua concepção, como avaliar uma empresa na bolsa de valores de maneira objetiva.

Como investir no Facebook

Os investidores brasileiros podem ter acesso aos chamados BDRs – Brazilian Depositary Receipts – do Facebook.

Eles são ativos que representam ações de empresas estrangeiras. Quem adquire um BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior, e tem direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora.

Funciona mais ou menos como um fundo de investimento. O investidor não vira o dono da ação, portanto, não é sócio da empresa em questão.

Para comercializar um BDR, a instituição emissora do papel adquire várias ações de empresas estrangeiras. Depois monta um “pacote” e vende partes dele aos investidores. Logo, esses títulos são como cotas.

Níveis de BDR

Como foi dito, comprando BDRs você não está comprando diretamente as ações de uma empresa estrangeira. Contudo, eles podem ser patrocinados e não patrocinados. No caso dos não patrocinados, é a instituição depositária que emite os certificados, sem o envolvimento da companhia estrangeira. Por sua vez, no caso dos patrocinados, é a empresa que procura viabilizar que isso ocorra. E ainda existem níveis que os diferenciam:

Nível 1 patrocinado e não patrocinado: não precisam de registro na CVM, são negociados nos mercados de bolsa de valores ou balcão organizado, majoritariamente por investidores qualificados. Quase todos os BDRs são deste tipo na B3.

Nível 2 e 3: só são negociados no ambiente de bolsa de valores e precisam de registro na CVM. A diferença entre os dois é que, no Nível 3, é preciso ter havido uma “Initial Public Offering” (IPO), que em tradução para o português significa Oferta Pública Inicial, e se refere à abertura de capitais na B3.

Esse movimento de abertura de capitais, aliás, merece sua especial atenção. Então, a dica é acompanhar a lista das companhias à espera da abertura de capital e ter atenção às ações novas na bolsa.

Veja, no caso de um BDR, bem como em qualquer outro tipo de ação, vale dizer que o investimento será bem feito se o investidor conhecer o melhor possível a empresa na qual está apostando. E isso diz respeito ao entendimento sobre as pessoas que ocupam cargos estratégicos, bem como sobre a própria história e cultura desta empresa. 

Para estar por dentro disso tudo, o único caminho é acompanhar atentamente as notícias sobre a bolsa a partir do nosso site de investimentos.

História do Facebook

A história da maior rede social que já existiu acompanha a trajetória de seu principal fundador, Mark Zuckerberg. Mas também tem um brasileiro no enredo.

O paulistano Eduardo Saverin fez parte do grupo de estudantes de Harvard que se uniu para dar forma ao aplicativo que revolucionaria a maneira como as relações sociais são firmadas e mantidas.

Zuckerberg, Saverin e mais

Foi no dormitório de uma fraternidade de Harvard que Zuckerberg, um geniozinho da computação, e sua turma lançaram o site Thefacebook. Compunham o grupo, além dos dois, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e Andrew McCollum.

A rede social só funcionava, até então, no campus e era restrita aos estudantes da universidade. Mas a repercussão foi tamanha que, em um mês, Stanford, Columbia e Yale também já integravam a rede.

Foi do bolso de Saverin que saíram os primeiros mil dólares para sustentar o projeto, e o primeiro endereço da empresa foi o endereço de seus pais, em Miami.

Logo, o Thefacebook ganharia importância e se mudaria para o Vale do Silício. A partir deste momento, Saverin, que permaneceu na universidade, começa a se distanciar do grupo e da empresa.

Em 2005, Mark Zuckerberg contrata Sean Parker, co-fundador da Napster, para assumir o setor financeiro do site. Foi dele a ideia de mudar o nome de Thefacebook para Facebook.

Hoje, Zuckerberg está na lista da Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, com fortuna estimada em mais de US$ 100 bilhões.

A história do Facebook é cheia de polêmicas, que envolvem desentendimentos entre os seus criadores e disputas pela autoria do aplicativo. Em 2008, Zuckerberg fez um acordo extrajudicial com os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss e com Divya Narendra, ex-colegas de faculdade. Isso porque eles acusaram Mark de ter roubado a ideia do Facebook, que teria sido desenvolvida pelos três.

O Facebook também é dono de outros dois aplicativos de muito sucesso: WhatsApp e Instagram.

Holding Meta e o metaverso

Em 28 de outubro de 2021, o Facebook anunciou a mudança do nome da empresa para Meta. Segundo Mark Zuckerberg, o nome das redes sociais não será alterado.

“Para ajudar a dar vida ao metaverso, temos um nome que reflete o futuro que queremos construir”, disse Zuckerberg, durante conferência da companhia sobre realidade aumentada.

A companhia afirmou que a mudança não vai alterar a estrutura do grupo, que continua com as redes sociais Facebook, WhatsApp e Instagram.

O novo nome deriva de metaverso. O metaverso é uma espécie de universo digital que poderá ser explorado por pessoas que não estão no mesmo espaço físico, onde é possível assumir qualquer personalidade, ou trabalhar em projetos colaborativos.

Não há uma explicação definitiva para o metaverso, pois ainda há muitas variáveis para sua existência. Entretanto, a ideia geral é que ele é a mistura do mundo físico com o digital. Uma imersão pode ocorrer, mas não é necessariamente uma regra, assim como a fusão da computação com o ambiente real.

Quer saber mais sobre as ações do Facebook e como investir nos BDRs da empresa? Clique aqui e fale com um dos assessores da EQI Investimentos.