Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Economia
Notícias
Trump mantém data para tarifas contra México e Canadá, mas adia decisão sobre aço e cobre

Trump mantém data para tarifas contra México e Canadá, mas adia decisão sobre aço e cobre

A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (28) que as tarifas de importação sobre produtos do México e Canadá começarão a ser aplicadas neste sábado (1º). No entanto, ainda não há previsão para a implementação de tarifas sobre o aço e o cobre. 

A confirmação foi feita pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante a primeira coletiva de imprensa do segundo mandato de Donald Trump.

Segundo Leavitt, o governo avalia cuidadosamente as implicações dessas medidas para a economia norte-americana. Ela também destacou que o presidente Trump acredita na importância de retomar o protagonismo do país em inteligência artificial, enquanto analisa questões de segurança nacional relacionadas à tecnologia DeepSeek.

Publicidade
Publicidade

Mercado reavalia postura de Trump sobre tarifas

As declarações sobre as taxas acenderam novas preocupações no mercado. 

Em relatório, o economista-chefe do UBS Arend Kapteyn citou que espera que Trump adotasse um gradualismo em sua política tarifária foi frustrada após o episódio da crise dos deportados com a Colômbia. Ele observa que o presidente parece disposto a usar tarifas como ferramenta em questões que vão além do comércio.

O problema é que estamos discutindo hoje uma magnitude de aumentos das tarifas que é, pelo menos, cinco vezes mais alta do que o efetivamente foi implementado naquele momento. Ações nesse sentido acabam tendo impacto inflacionário e sobre a atividade, é algo bastante disruptivo para as empresas“, analisou.

O economista também destacou a possibilidade de uma “tarifa universal” sobre todas as importações americanas e não apenas n China.

Em sua análise sobre o segundo mandato de Donald Trump, Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, destaca que o protecionismo é um dos pilares da nova gestão.

Segundo ele, a gestão Trump já iniciou uma série de investigações para justificar ações protecionistas contra países com superávits comerciais elevados.

Ainda que esse processo leve tempo, um embasamento técnico maior pode tornar os efeitos mais significativos no futuro”, disse Kautz.

Dessa forma, o Brasil verá o setor do agronegócio ser diretamente impactado pelas políticas comerciais dos EUA, especialmente na competição por mercados como o chinês.

Em relatório, a EQI Research avalia que o país pode se beneficiar a curto prazo caso o conflito comercial entre EUA e China se intensifique. No entanto, uma postura mais agressiva de Trump e um dólar valorizado podem prejudicar a competitividade brasileira no longo prazo.

Você leu sobre Trump. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!