O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira à noite (27) um plano para impor tarifas sobre a importação de chips de computador, produtos farmacêuticos, aço e outros materiais essenciais, como alumínio e cobre. Segundo Trump, o objetivo é estimular a produção nacional e fortalecer a segurança econômica e militar do país.
Falando em um evento com legisladores republicanos em seu resort de golfe em Doral, Miami, Trump declarou: “Precisamos trazer a produção de volta ao nosso país”. Ele reforçou que as tarifas serão aplicadas em um futuro próximo, mas não forneceu detalhes sobre o cronograma ou os países que seriam diretamente afetados pelas medidas.
Além disso, Trump destacou que as empresas estrangeiras que desejarem evitar as tarifas terão de transferir suas fábricas para os Estados Unidos. “Se quiserem parar de pagar os impostos ou as tarifas, terão de construir sua fábrica aqui mesmo”, afirmou.
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Trump e tarifas de importação: foco na segurança nacional e inovação
Trump também comentou sobre o impacto da inteligência artificial na economia global, mencionando o lançamento recente de um modelo avançado pela empresa chinesa DeepSeek. “Esse tipo de avanço deve servir como um alerta para nossos setores: precisamos nos concentrar na competição para vencer”, alertou.
A declaração repercutiu no mercado financeiro, com ações de gigantes de tecnologia e inteligência artificial, como a Nvidia (NVDA; NVDC34), registrando forte queda na bolsa de Nova York. As preocupações com o impacto das tarifas e a competitividade americana no setor tecnológico foram apontadas como fatores que contribuíram para o movimento de venda.
O plano de tarifas reflete o esforço contínuo da administração Trump para reduzir a dependência dos EUA de importações em setores estratégicos, buscando ao mesmo tempo fortalecer a indústria nacional e proteger a segurança do país.
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