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The Economist critica tarifas de Trump: “Dia da Ruína”

The Economist critica tarifas de Trump: “Dia da Ruína”

A revista britânica The Economist classificou as tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como um “Dia da Ruína”. A expressão faz referência à própria declaração do republicano, que havia chamado a medida de “Dia da Libertação”.

A capa da edição publicada nesta quinta-feira (3) traz uma ilustração de Trump cortando um buraco abaixo de seus pés no formato do mapa dos EUA. Em sua análise, a revista afirma que o presidente cometeu “o erro econômico mais profundo, prejudicial e desnecessário da era moderna”.

Para a publicação britânica, as tarifas impostas por Trump podem “causar estragos econômicos”, mas destaca que o restante do mundo pode minimizar os danos. A capa também traz a frase: “como limitar os danos globais”.

The Economista diz que tarifas são “absurdo completo”

O texto da publicação critica duramente as declarações do presidente norte-americano, chamando-as de “um absurdo completo” e apontando “falta de compreensão dos detalhes técnicos”. A revista argumenta que não haveria como evitar o impacto negativo das tarifas na economia global.

Trump chegou a classificar a medida como um dos momentos mais importantes da história americana, observa a Economist, e pondera que o presidente está “quase certo”. No entanto, a revista ressalta que a decisão representa o abandono dos EUA da ordem comercial mundial e a adoção definitiva do protecionismo. A questão central, segundo a publicação, é como os demais países poderão se proteger dos impactos dessa política.

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A revista também critica a visão histórica de Trump sobre a economia americana, apontando que o presidente “glorifica a era de altas tarifas e baixos impostos sobre a renda do século XIX”, mas ignora estudos que demonstram os impactos negativos dessas políticas no crescimento econômico. A Economist relembra que, durante a Grande Depressão dos anos 1930, as tarifas elevadas prejudicaram a economia dos EUA, enquanto os acordos comerciais posteriores ajudaram a impulsionar a prosperidade global.

O artigo reforça que, sob o ponto de vista econômico, as declarações de Trump “são um completo absurdo”. A revista explica que o presidente justifica as tarifas como forma de eliminar o déficit comercial americano, que ele considera uma transferência de riqueza para outros países. No entanto, segundo a Economist, o déficit surge porque os americanos poupam menos do que investem.

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