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Lucro líquido da Petrobras atinge US$ 6 bilhões no 3TRI25, alta 2,7%

Lucro líquido da Petrobras atinge US$ 6 bilhões no 3TRI25, alta 2,7%

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a petroleira informou lucro líquido de US$ 16,7 bilhões

O lucro líquido da Petrobras (PETR3; PETR4) atingiu US$ 6 bilhões no terceiro trimestre do ano (3TRI25), tendo uma alta de 2,7% ante o lucro de US$ 5,8 bilhões sobre o mesmo período do ano passado.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a petroleira informou lucro líquido de US$ 16,7 bilhões ante lucro de US$ 10,3 milhões no mesmo período do ano passado, tendo uma elevação de 62,3%.

Quando considerado lucro líquido sem eventos exclusivos, a Petrobras informou US$ 5,2 bi, uma queda de 4,4% com relação ao mesmo período de 2024, quando havia sido de US$ 5,4 bilhões.

“A Petrobras está gerando resultados financeiros positivos e retorno aos seus acionistas, mesmo diante do novo patamar de preços do petróleo. Aumentamos nossa eficiência, reduzimos as paradas de produção e alcançamos o topo da produção do FPSO Almirante Tamandaré, superando sua capacidade nominal. São diversas frentes de trabalho que se traduzem em resultados concretos para a companhia, seus acionistas e para a sociedade brasileira”, comentou Fernando Melgarejo, Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.

Por sua vez, a receita de vendas da companhia no período chegou a US$ 23,4 bilhões frente a US$ 23,3 bi em igual período do ano passado, ficando praticamente estável, já que houve uma variação positiva de apenas 0,5%. No acumulado do ano, o resultado informado foi de US$ 65,5 milhões ante US$ 70 milhões do mesmo período do ano passado, uma redução de 7,1%.

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Já o ebitda ajustado foi de US$ 11,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano frente a US$ 11,4 bilhões do 3TRI24, tendo uma alta de 2,2%. No acumulado deste ano, o ebitda chegou a US$ 31,4 bilhões contra US$ 33,2 bilhões de igual período do ano passado, tendo uma queda de 5,5%.

Lucro líquido da Petrobras: ebitda ajustado sem eventos extraordinários totaliza US$ 12 bi

O ebitda ajustado, desconsiderando eventos extraordinários, totalizou US$ 12,0 bilhões, um avanço de 16,8% frente ao trimestre anterior. O crescimento foi impulsionado pela expansão da produção de petróleo, pela elevação das vendas externas e pela recuperação da demanda doméstica, especialmente de diesel, cujas vendas subiram 12,2%.

O resultado também foi favorecido pela valorização de 2% do petróleo tipo Brent e pela redução das despesas operacionais, que no segundo trimestre haviam sido impactadas por gastos relacionados ao Acordo de Individualização da Produção (AIP) da Jazida Compartilhada de Jubarte. Além disso, o impacto positivo da reversão de impairment do Complexo de Energias Boaventura contribuiu para o desempenho financeiro.

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Nos primeiros nove meses de 2025, os investimentos da Petrobras totalizaram US$ 14,0 bilhões, crescimento de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas no terceiro trimestre, os aportes chegaram a US$ 5,5 bilhões, aumento de 24,3% em comparação ao segundo trimestre. Na visão caixa, os investimentos somaram US$ 4,9 bilhões no trimestre e US$ 12,9 bilhões no acumulado do ano.

No Refino, destacam-se os investimentos no projeto de implantação da Refinaria Abreu e Lima e em paradas programadas. Já no segmento de Gás e Energias de Baixo Carbono, os investimentos foram realizados em manutenção e paradas programadas de térmicas.

Detalhes operacionais

De acordo com o balanço da companhia, a produção de óleo e gás atingiu 3,14 milhões de barris de óloe equivalente por dia (boed), representando um aumento de 5% em relação ao 2TRI25 e 17% acima do terceiro trimestre de 2024. Em setembro, o FPSO Marechal Duque de Caxias, no Campo de Mero, atingiu a marca de 200 mil bpd (barris por dia), 20 mil bpd acima da sua capacidade nominal de projeto, conforme autorizado pelos órgãos competentes.

Já o FPSO Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, atingiu o topo de produção previsto de 225 mil bpd em agosto, com apenas cinco poços produtores e três meses antes do planejado. Em outubro, a unidade alcançou uma vazão instantânea recorde equivalente a 270 mil barris de óleo por dia. A capacidade nominal da unidade foi incrementada sem a necessidade de novos investimentos.

No Refino, o FUT (Fator de Utilização) das refinarias atingiu 94%, com 69% do volume total dedicado a derivados de alto valor agregado — diesel, gasolina e QAV — refletindo a alta eficiência e rentabilidade do parque. Em outubro, foram assinados cinco contratos para a construção das unidades do Projeto Refino Boaventura, marco na modernização do parque de refino. O projeto integrará a REDUC ao Complexo de Energias Boaventura, ampliando a produção de derivados de maior valor agregado, como diesel S10, QAV e lubrificantes Grupo II, diminuindo a necessidade de importação de petróleo e fortalecendo o portfólio da companhia.

A Petrobras atingiu recorde das exportações de petróleo no trimestre, alcançando a marca de 814 Mbpd (mil barris por dia), reflexo da maior produção. Somado aos derivados, a companhia supera a marca de 1 milhão de barris por dia nas exportações.

A companhia avançou no mercado livre de gás natural da malha integrada, atingindo a marca de 6,5MMm³/d de volume contratado nessa modalidade, o que representa cerca de 65% do total desse mercado. Assim, a Petrobras reafirma a competitividade de sua carteira e o compromisso com uma atuação dinâmica no novo mercado aberto.