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Teto da dívida dos EUA: projeto será votado hoje na Câmara

Teto da dívida dos EUA: projeto será votado hoje na Câmara

O projeto sobre a expansão do teto da dívida dos EUA deverá ser votado hoje (31), por volta das 20 horas, horário do Leste norte-americano, na Câmara dos Deputados do país. Antes, a matéria havia sido aprovada na Comitê de Regras da Câmara dos Representantes com sete votos favoráveis, de um total de 13. Esse órgão é uma espécie de Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no país, que analisa as propostas antes de serem votadas em plenário.

O acordo que resultou no projeto, de 99 páginas, a ser votado hoje saiu a poucos dias do prazo dado pela secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, para que o país deixasse de pagar suas contas, o governo chegou a um acordo sobre o teto da dívida dos EUA com os republicanos. O presidente Joe Biden esteve reunido com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, do Partido Republicano, no domingo (28).

O ponto central do acordo é o compromisso de restrição orçamentária de dois anos que essencialmente manteria os gastos inalterados para 2024, ao mesmo tempo em que os aumentaria para defesa e veteranos. E limitaria os aumentos a 1% para 2025, primeiro ano após a eleição presidencial do próximo ano.

O próximo passo, agora, é trabalhar para garantir os votos suficientes junto a republicanos e democratas para aprovar a proposta no Congresso. Entre as medidas do acordo está o congelamento de gastos do governo pelos próximos dois anos, conforme projeto de lei que será desenhado agora.

Em pronunciamento, na noite de domingo, Biden afirmou que o acordo “evita a pior crise possível, um calote, pela primeira vez na história do país”. E pediu que os dois partidos se unissem em torno da aprovação da proposta.

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Teto da dívida dos EUA: entenda a questão

Caso o país não chegasse a um acordo para conseguir elevar o teto da dívida dos EUA, o país entraria em default já a partir de 1º de junho, ou seja: daria calote no pagamento de seus compromissos financeiros.

Os próximos dias determinarão se Washington será novamente capaz de evitar por pouco um calote norte-americano. Caso contrário, a economia global pode ser sacudida por uma crise potencial.

Nos Estados Unidos, um calote poderia causar o congelamento dos mercados financeiros e desencadear uma crise financeira internacional, segundo informações da CNBC. Analistas dizem que milhões de empregos desapareceriam, as taxas de empréstimos e desemprego aumentariam, e uma queda no mercado de ações poderia apagar trilhões de dólares da riqueza familiar. Tudo isso levaria a um prejuízo de US$ 24 trilhões para a dívida do Tesouro.

Tá, e aí?Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset

Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, avalia que a proposta será votada no Senado até sexta-feira (2) e aponta que os cortes de gastos no orçamento dos Estados Unidos não deverão ser muito relevantes, variando para algo entre 0,10% e 0,20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

“Ambos os lados, democratas e republicanos, tiveram de ceder. Então não tem um grande vencedor claro nesse momento, mas a aprovação deve ser tranquila”, completou.

Disse ainda que, em geral, o assunto gerou muito debate e reduz o riscos para a economia, com a aprovação da matéria até sexta.

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