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Powell repete que não vê chance de alta de juros, mas não está tão confiante com desinflação

Powell repete que não vê chance de alta de juros, mas não está tão confiante com desinflação

Em evento na Holanda nesta terça-feira (14), Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, voltou a afirmar que não vê chance para uma alta de juros nos Estados Unidos.

Para ele, é mais provável que o Fed simplesmente mantenha a taxa de juros no patamar atual, de 5,25%-5,5%. Vale lembrar, no dia 1 de maio, o Fed optou por manter os juros nesta faixa pela sexta vez consecutiva.

Powell repetiu também que sua confiança na desinflação não está tão forte. “Espero que ela caia a patamares do ano passado”, afirmou.

Ele disse que espera que a inflação caia mensalmente, mas os números do primeiro trimestre moderaram a sua confiança. “O primeiro trimestre nos Estados Unidos foi notável pela falta de progressos adicionais na inflação. Não esperávamos que este fosse um caminho tranquilo, mas foram mais altos do que esperávamos”.

“É preciso paciência para deixar a política monetária fazer seu trabalho. Não sabemos se a inflação vai persistir mais que a previsão”, disse. E ponderou: “Confio que a inflação vai cair a 2%, mas a inflação de serviços ainda vai demorar para diminuir e não precisa ficar na meta”.

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Powell: IPP foi misto

Avaliando o Índice de Preços ao Produtor (PPI) divulgado nesta terça-feira, Powell avaliou que o resultado foi misto, não forte. O PPI de abril subiu 0,5%, acima da expectativa de 0,3%. Em março, houve recuo de 0,1% (revisado de alta de 0,2%). Na base anual, o PPI subiu 2,2%, de 1,8 (revisado de 2,1%). A projeção era de 2,2%.

O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis, subiu 0,5%, de queda de 0,1% em fevereiro (revisado de alta de 0,2%). A projeção era de alta de 0,2%.

O chefe do Fed descreveu o mercado de trabalho como “muito forte”, com sinais de arrefecimento gradual e reequilíbrio, em parte impulsionado por um aumento na oferta de trabalho devido a uma aceleração da imigração. Ele acrescentou que o mercado de trabalho está tão apertado quanto antes da pandemia de 2019.

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