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Petróleo WTI passa dos US$ 90 pela primeira vez desde 2014

Petróleo WTI passa dos US$ 90 pela primeira vez desde 2014

O barril de petróleo do tipo WTI, negociado na bolsa de Nova York, passou a barreira dos US$ 90 pela primeira vez desde 2014 nesta quinta-feira (3). Os preços aumentam à medida que a demanda amplia e a oferta permanece restrita.

Na bolsa de Nova York, o WTI para março terminou o dia com avanço de 2,28%, sendo negociado a US$ 90,27. Na bolsa de Londres, no Reino Unido, o Brent teve aumento de 1,83%, sendo negociado a US$ 91,11.

Segundo informações do CNBC, fatores pesaram no aumento do petróleo, como tensões geopolíticas entre a Rússia e a Ucrânia. Assim como no Oriente Médio. Só neste ano, o WTI já acumula alta de 20%. E analistas de Wall Street já anteveem o barril a US$ 100.

Petróleo: Goldman Sachs prevê Brent acima de US$ 100

Com a demanda firme, o petróleo tipo Brent caminha para ultrapassar os US$ 100, segundo o Goldman Sachs.

Isso porque a demanda global cresce 3,5 milhões de barris por dia em 2022, no comparativo anual. A perspectiva é de que atinja 101,6 milhões de barris diários no quatro trimestre.

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De acordo com os analistas do banco de investimentos, há um déficit surpreendentemente grande, já que o golpe da variante ômicron do coronavírus na demanda pela commodity é, até agora, menor do que o que era esperado.

Eles também dizem acreditar que o impacto da ômicron na demanda provavelmente será compensado pela substituição do petróleo pelo gás, por aumentos nas interrupções de demanda, pela escassez do produto em países da Opep+, e pela produção abaixo do esperado no Brasil e na Noruega.

Balanços da OCDE devem cair

Ainda de acordo com o Goldman Sachs, os balanços da OCDE devem cair para o menor nível desde 2000 até o verão no hemisfério norte, e a capacidade sobressalente da Opep+ deverá cair para níveis historicamente baixos, dada a diminuição da perfuração nos principais países da Opep e com as dificuldades da Rússia para aumentar a produção.

Os analistas dizem aguardar uma queda ainda maior na produção dos países da Opep+ para cotas ainda menores em 2022, com um aumento de apenas 2,5 milhões de barris por dia na produção esperada para as próximas nove altas.