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PCE: núcleo da inflação de consumo pessoal nos EUA sobe 0,1% em agosto

PCE: núcleo da inflação de consumo pessoal nos EUA sobe 0,1% em agosto

O núcleo do Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,1% em agosto em relação a julho. Na comparação com o mesmo mês de 2022, o avanço foi de 3,9%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Departamento de Comércio norte-americano.

A inflação de consumo pessoal, medida pelo PCE, é um dos indicadores mais importantes para as decisões de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano. No mês anterior, o avanço foi de 0,2% em relação a junho, e de 4,2% na comparação anual.

O núcleo do PCE exclui variações de preços considerados mais voláteis, como alimentos e energia. O consenso de analistas do mercado financeiro consultados pela Refinitiv projetava uma alta mensal de 0,2%, e de 3,9% na comparação anual.

A inflação “cheia” de despesas com consumo pessoal nos EUA teve alta de 0,4% na base mensal e de 3,5% na comparação anual. A projeção consultada pelo Refinitiv era de avanço mensal de 0,5% e anual de 3,5%.

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gráfico PCE

EQI Asset projeta juros altos por mais tempo nos EUA

A EQI Asset revisou para cima sua projeção para a taxa de juros dos EUA ao fim de 2024 e a extensão por mais tempo do aperto monetário imposto pelo Fed.

A ideia é que a taxa esteja no intervalo entre 4,75% e 5% no fim do ano que vem, ante 4,5% para a projeção máxima feita anteriormente.

Atualmente, os juros estão no patamar de 5,25 a 5,5% ao ano.  O economista-chefe da EQI Asset, Stephan Kautz, estima que haja mais um aumento de 25 pontos-base, para 5,75% na taxa máxima, em uma das duas reuniões que ainda serão realizadas neste ano pelo Fomc, o comitê de política monetária do Fed, em 1º de novembro e 13 de dezembro.

“Em 2024, o Comitê iniciaria um processo de redução a partir de junho, em nossa estimativa, com três cortes em 0,25 ponto percentual, chegando ao fim do ano com a taxa máxima de 5%. Antes, nossa projeção era de estabilidade até o fim deste ano, e de quatro cortes de 0,25 p.p, a partir de março ou abril, fechando o ano em 4,5% na taxa máxima. Ou seja, projetamos um aumento de meio ponto em relação a nossa estimativa anterior”, explica o economista.