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Juros dos Estados Unidos: BTG (BPAC11) prevê aumento de 0,5 ponto

Juros dos Estados Unidos: BTG (BPAC11) prevê aumento de 0,5 ponto

O banco BTG Pactual (BPAC11) prevê que os juros dos Estados Unidos (EUA) podem ter uma alta de 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Fomc, no próximo mês. A estimativa ocorre após o discurso do presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell, nesta sexta-feira (26), no simpósio Jackson Hole.

O presidente da autoridade monetária do país que não vê ainda um momento econômico para que o Fomc – equivalente norte-americano ao Comitê de Política Econômica – reduza os juros. Ele admitiu que o foco é levar a inflação a 2%, já considerado pela autoridade monetária do país como sendo o patamar ideal.

Segundo o BTG, Powell confirmou as expectativas e subiu o tom em relação ao cenário de inflação. Ainda que tenha reconhecido a surpresa baixista de inflação, relativizou seus efeitos por tratar de apenas uma primeira leitura nesse direcional.

Juros dos Estados Unidos: Powell age com cautela, segundo BTG

Para o banco de investimentos, assim como seus pares, o presidente do FED demostrou grande cautela pelo relaxamento “prematuro” das condições financeiras (leia-se apetite ao risco) e que a política deve ficar restritiva por “algum tempo”, numa sinalização de desconforto com os cortes antecipados precificados na curva em 2023.

Nesse mesmo sentido, mostrou grande preocupação com a desancoragem de inflação, usando a década de 70-80 como exemplo de “forte alerta” contra um “relaxamento prematuro” da política monetária.

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“Sobre setembro, assim como todos os membros, reforçou o posicionamento dependente dos dados (em nossa avaliação, ISM, Payroll e CPI) para a decisão de 50 bps ou 75 bps, dando mais importância para o ciclo como um todo, não a reunião. Por enquanto, temos 50 bps como cenário base”, relatou o BTG.

Mercado suavizou a queda após o fim do discurso, que não teve Q&A, dado que deixou aberto o cenário para setembro, mas já trabalha com 3,5% para fed funds rate no final de 2023.

Bomba no mercado

Apesar de ter um discurso em linha com com a ata do Fomc, a fala do presidente provocou uma aversão ao risco e derrubou as bolsas. Nos Estados Undos, o índice Dow Jones apresentava queda de 1,87%; o S&P 500 caía 2,16%; e a Nasdaq, tinha retração de 2,60%, por volta das 14 horas, horário de Brasília.

No Brasil, o Ibovespa acompanha o ritmo norte-americano e opera em queda de 1,22%, aos 112.152 pontos.

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