O IPC-S da primeira quadrissemana de outubro de 2022 sobe 0,26% e acumula alta de 4,60% nos últimos 12 meses.
Trata-se do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal, divulgado na manhã desta segunda-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Transportes cuja taxa de variação passou de -2,63%, na quarta quadrissemana de setembro de 2022 para -2,20% na primeira quadrissemana de outubro de 2022.
Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou -7,89%, ante -8,68% na edição anterior do IPC-S.

Inflação pelo IPC-S, da FGV
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,29% para 0,13%), Habitação (0,40% para 0,55%), Despesas Diversas (0,04% para 0,13%), Vestuário (0,38% para 0,52%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,65%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (1,21% para 3,66%), taxa de água e esgoto residencial (0,21% para 1,07%), conserto de aparelho telefônico celular (-0,32% para 0,83%), relógios e bijuterias (-0,25% para 0,25%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,49% para 0,75%).
Em contrapartida, o grupo Educação, Leitura e Recreação (4,36% para 4,31%) apresentou recuo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, vale citar o item jornal (2,98% para 2,32%).
O grupo Comunicação repetiu a taxa de variação de -0,52% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (0,72% para 2,30%), em sentido ascendente, e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,16% para -1,39%), em sentido descendente.

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