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Inflação nos EUA: CPI de dezembro é revisado para baixo; ações ganham impulso

Inflação nos EUA: CPI de dezembro é revisado para baixo; ações ganham impulso

A inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos foi revisada para 0,2%, de 0,3% reportado anteriormente. Dessa forma, os preços subiram a um ritmo ainda mais lento do que o inicialmente relatado, segundo revisões na inflação nos EUA divulgadas pelo governo nesta sexta-feira (9).

O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis, como alimentos e energia, permaneceu inalterado, em 0,3%, como divulgado anteriormente.

Embora a revisão seja modesta, ajuda a confirmar que a inflação nos EUA segue em caminho de desaceleração, dando uma margem de manobra ao Federal Reserve para iniciar o ciclo de cortes nas taxas de juros ainda neste ano.

A revisão anunciada nesta sexta-feira é de extrema relevância para o mercado. Isso porque investidores reagiram negativamente após mudanças sugerirem que a inflação em 2022 subiu mais do que o previsto. Os rendimentos dos Treasuries subiram expressivamente e suscitaram a preocupação dos investidores de que o Fed pudesse manter a política monetária mais restritiva.

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Além disso, a leitura da inflação nos EUA para novembro foi revisada para cima, em alta de 0,2%, contra estimativa inicial de 0,1%.

Com as notícias, os índices futuros de Nova York têm movimento de alta. O S&P 500 se dirige para um recorde histórico acima dos 5 mil pontos, após ser brevemente negociado acima do marco na quinta-feira (8).

Inflação nos EUA e política monetária: entenda relação

O economista-chefe da EQI Asset Stephan Kautz observou, na época, que havia certa expectativa para redução do número cheio, por uma deflação no preço de combustíveis no período, especialmente na gasolina — recuo confirmado com a revisão nesta sexta-feira (9).

Houve alguma desaceleração no setor de serviços, porém mais lenta, e ainda em 0,40%, o que é incompativel com a meta de inflação de 2% no ano que o Federal Reserve detém. O segmento de bens oscilou próximo de zero, portanto tivemos mais da dinâmica vista nos últimos meses“, comentou na divulgação.

O cenário de corte de juros do mercado para março deve ser empurrado para frente, parecendo pouco provável para agora. Nossa projeção é de que os cortes tenham início em junho ou julho nos EUA.”