Vivendo de Renda com Ações
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Economia
Notícias
EUA e Austrália firmam acordo para exploração de minérios críticos

EUA e Austrália firmam acordo para exploração de minérios críticos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, assinaram nesta segunda-feira (20) um acordo comercial e estratégico voltado à exploração conjunta de minérios críticos, terras raras e investimentos na área militar. O pacto marca um novo capítulo na aliança entre os dois países, em meio à crescente disputa global por recursos estratégicos e influência na região do Indo-Pacífico.

“Nunca tivemos dúvidas sobre ter a Austrália como aliada. Vamos levar esta relação para o próximo nível”, afirmou Trump, em declaração à imprensa após a assinatura do acordo, momentos antes de sua reunião bilateral com Albanese.

Trump quer mais parcerias semelhantes

Segundo o presidente norte-americano, Washington também mantém negociações com outros países para desenvolver parcerias semelhantes, especialmente nas áreas de minérios críticos e equipamentos militares, incluindo munições e armamentos. Trump afirmou que os Estados Unidos deverão dispor de “muito material de terras raras” dentro de um ano.

Albanese destacou que o Japão deverá integrar o projeto para processamento de minerais estratégicos, em uma iniciativa que contará com investimentos conjuntos de US$ 1 bilhão entre EUA e Austrália nos próximos seis meses. O premiê agradeceu o apoio norte-americano e elogiou os esforços de Trump em busca de um cessar-fogo no Oriente Médio.

“A parceria com os Estados Unidos é essencial para garantir segurança energética e estabilidade na região”, disse Albanese.

Publicidade
Publicidade

Questionado sobre as tarifas aplicadas a produtos australianos, Trump defendeu as alíquotas, afirmando que são “menores que as impostas a outros países” e que visam proteger a segurança nacional dos EUA.

O republicano também anunciou que a Austrália deverá ampliar a compra de aviões militares norte-americanos, ressaltando que os negócios da Boeing “estão indo bem”.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de aumentar o apoio militar à Austrália e enviar armas nucleares para conter a China, Trump evitou uma resposta direta.

“Poderíamos fazer isso, mas não vejo necessidade. Somos a maior potência militar do mundo. Nem a China, nem ninguém ameaçará os EUA”, declarou.

O presidente acrescentou que os Estados Unidos estão “na frente na corrida militar e em inteligência artificial (IA)” e que o tema da produção de submarinos e tecnologia naval também será discutido com o premiê australiano durante o encontro.