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Eleições dos EUA: Biden passa por situações difíceis e vê cenário complicar

Eleições dos EUA: Biden passa por situações difíceis e vê cenário complicar

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vem passando por momentos constrangedores desde que sua idade, considerada avançada, virou tema de debate nas eleições dos EUA. Desde o primeiro confronto contra o republicano Donald Trump, cresce o número de apoiadores que estão pedido para que Biden deixe a corrida presidencial.

Apesar de negar o fato e afirmar que continuará na disputa pela reeleição, Biden, aos 81 anos, não parece estar em sua melhor forma. Em um só dia, cometeu duas gafes. Primeiro, chamou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de “presidente Putin” (líder do país que vem bombardeando os ucranianos).

Horas depois, ao se referir à sua própria vice-presidente, Kamala Harris, Biden a chamou de “Trump”, durante uma entrevista coletiva.

“Olha, eu não teria escolhido o vice-presidente Trump (sic) para ser vice-presidente se eu achasse que ela não seria equivalente para ser presidente”, disse o presidente dos EUA.

Eleições dos EUA: Biden nega reconsiderar candidatura

Apesar dos percalços, o atual ocupante da Casa Branca se nega a deixar a disputa, a despeito das pressões. Ele disse que que nada o faria reconsiderar sua decisão de permanecer na disputa presidencial de 2024, a menos que os dados das pesquisas mostrassem que “não há como vencer”.

A declaração de Biden foi uma resposta a um repórter que pediu se ele reconsideraria sua promessa de continuar na disputa caso sua equipe de campanha apresentasse dados indicando que a vice-presidente Harris teria um desempenho melhor contra o ex-presidente Trump.

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Porém, uma sondagem feita pelo Instituto Ipsos mostra que, caso Kamala Harris fosse a candidata, ela teria um desempenho melhor contra Trump. A pesquisa mostra que, se disputasse as eleições, a democrata teria 49% das intenções de voto contra 46% do republicano.

Porém, a mesma pesquisa revelou que, embora tenha boa vantagem, Harris não é vista pelo público norte-americano como uma líder considerada “significativa”.

Eleição nos EUA e os mercados

Durante live da EQI Research, Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, avaliou que as eleições nos EUA serão tema de impacto nos mercados no segundo semestre, mas perdem relevância à medida em que Trump confirma seu favoritismo na corrida eleitoral.

“Dada a performance de Joe Biden no último debate, os analistas vêm apontando 75% de chance de vitória para Trump. Este cenário tira um pouco de risco do mercado, porque o grande receio era ter uma eleição apertada, possivelmente questionada na justiça, com população indo para as ruas, repetindo o quebra-quebra que vimos da última vez”, explica.

“O favoritismo de Trump também acaba ajudando o Federal Reserve (banco central americano), porque elimina possíveis acusações de atuação política em favor de Joe Biden caso os cortes de juros comecem mesmo em setembro. Independentemente de Trump ser um candidato bom ou ruim, seu favoritismo tira o risco da eleição judicializada e de acusações de decisões políticas pelo Fed”, resume.

O debate da discórdia

O primeiro debate entre os presidenciáveis norte-americanos ocorreu em 27 de junho. E, na avaliação de especialistas e pesquisas, o cenário ficou mais complicado — e delicado — para o atual presidente, que passou a ser questionado com mais intensidade a partir de então sobre a capacidade de governar por mais quatro anos, diante de idade avançada.

Durante a disputa televisionada, Biden apresentou voz rouca e aparentou estar fraco, estado que foi atribuído a um resfriado e certa hesitação em alguns momentos. Trump, por outro lado, falou de maneira mais desenvolta, apesar de proferir uma série de afirmações questionáveis.

“Eu sei que não sou um homem jovem, para dizer o óbvio. (…) Eu não estaria concorrendo novamente se não acreditasse de todo o coração e alma que posso fazer este trabalho. Os riscos são altos demais“, disse o democrata, na ocasião.

Porém, o cenário de pressão pela desistência aumenta a cada dia, com figuras consideradas relevantes, como o ator George Clooney, que pediu a desistência “pelo bem da nação”. Clooney disse ao longo da semana que o presidente “não é o mesmo” de quatro anos atrás.

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