O mercado de trabalho brasileiro registrou a criação líquida de 257.528 vagas com carteira assinada em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas, que projetavam a geração de cerca de 151 mil empregos no mês.
Durante o período, foram contabilizadas 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos. Com isso, o saldo acumulado de empregos formais no ano de 2025 é positivo em 922.362 vagas, reforçando o ritmo de recuperação do mercado de trabalho.
Todos os principais setores da economia apresentaram desempenho positivo. O setor de serviços liderou a criação de postos, com 136.109 novas vagas. Em seguida, vieram o comércio, com 48.040 vagas, a indústria geral, com 35.068, a construção civil, com 34.295, e a agropecuária, que abriu 4.025 postos de trabalho.
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Caged mostra forte aceleração em abril
O resultado de abril representa uma forte aceleração em relação a março, quando foram criadas 71.576 vagas formais, conforme dados sem ajustes sazonais. De acordo com o governo, o desempenho reflete a estabilidade do ambiente econômico e o aumento da confiança de empresários, especialmente nos setores mais sensíveis ao ciclo de consumo e investimento.
O estado de São Paulo liderou a geração de empregos formais no Brasil em abril, com a criação de 72.283 vagas com carteira assinada. O setor de serviços foi o principal responsável pelo desempenho paulista, com a abertura de 40.166 postos. O comércio também teve participação relevante, com saldo positivo de 12.959 vagas no mês.
Minas Gerais aparece na segunda posição, com a criação de 29.083 empregos formais. Assim como em São Paulo, os maiores avanços ocorreram no setor de serviços, responsável por 14.744 novas vagas.
No Rio de Janeiro, terceiro estado com maior saldo no mês, foram gerados 20.031 postos de trabalho. O setor de serviços também puxou a alta, com 10.612 empregos criados.
