O mercado de trabalho brasileiro registrou um saldo líquido positivo de 431.995 vagas formais em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número representa o maior saldo para o mês na série histórica e um avanço significativo em relação a janeiro, que havia apresentado 137.303 novas vagas, posteriormente revisadas para 144.086.
O setor de serviços foi o principal responsável pelo desempenho, com a criação de 254.812 postos de trabalho. A indústria geral adicionou 69.884 vagas, seguida pelo comércio (46.587), construção civil (40.871) e agropecuária (19.842).
A forte geração de empregos refletiu no comportamento dos juros futuros, que se acomodaram após a divulgação dos dados recordes. As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam o dia com os seguintes patamares: DI para janeiro de 2026 a 15,095%; janeiro de 2027 a 15,010%; janeiro de 2029 a 14,790%; janeiro de 2031 a 14,880%; e janeiro de 2033 a 14,880%.
Destaques de fevereiro do Caged
De acordo com o Ministério do Trabalho, em fevereiro, o saldo ficou positivo em todos os setores, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 254.812 postos de trabalho no mês, variação positiva de 1,10%, e para a Indústria, com a criação de 69.884 vagas no mês, variação positiva de 0,78%. Em seguida, vieram o Comércio (46.587 ou 0,44%), Construção (+40.871 ou 1,41%) e Agropecuária (+19.842 ou 1,08%).
O saldo foi positivo também em 26 das 27 Unidades Federativas (UFs), com destaque para São Paulo (+137.581), Minas Gerais (+52.603) e Paraná (+39.176). O estado com desempenho negativo foi Alagoas (-5.471).
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No acmulado do ano, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 304.149 postos formais de trabalho (+1,32%). Destaque para administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (+122.992); e atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+113.587).
A Indústria apresentou saldo positivo de 140.798 postos de trabalho, com destaque para o Processamento Industrial do Fumo (+8.367); Confecção de Peças do Vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida (+5.705); Abate de Aves (+4.737) e Fabricação de Móveis com Predominância de Madeira (+4.127). Comparando o acumulado do ano de 2025 na Indústria (janeiro a fevereiro) com o mesmo período de 2024 no mesmo setor (+120.173 postos de trabalho), há acréscimo de +20.625 postos em 2025 (17,2%).
São Paulo se destaca
A Construção gerou no ano 79.412 postos, com elevações maiores na Construção de Edifícios (+28.196). A Agropecuária apresentou saldo positivo de 56.213 empregos, com destaque para o Cultivo de Soja (+14.038) e o Cultivo de Maçã (+11.843). Apenas o Comércio teve um saldo negativo de -4.490 postos formais de trabalho.
Nas Unidades da Federação, os maiores saldos do ano foram registrados em São Paulo (+174.535, +1,22%), Rio Grande do Sul (+57.657, +2,03%) e Minas Gerais (+56.715, +1,15%). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no acumulado do ano foram Mato Grosso (+3,11%), Goiás (+2,22%) e Santa Catarina (+2,08%).
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