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BTG vê incerteza em tarifas de Trump sobre o aço e alumínio

BTG vê incerteza em tarifas de Trump sobre o aço e alumínio

O banco BTG Pactual (BPAC11) observou que há incerteza sobre o impacto das tarifas de Trump sobre o aço e pede cautela a investidores

O banco BTG Pactual (BPAC11) observou que há incerteza sobre o impacto das tarifas que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende impor sobre as importações de aço e alumínio. Além disso, o banco pede cautela aos investidores. Porém, relatório da instituição aponta que, entre as empresas, a Gerdau (GGBR4) pode ser uma potencial beneficiária das tarifas de Trump.

O presidente dos Estados Unidos declarou que pretende anunciar novas tarifas sobre todas as importações de aço e alumínio para o país. A declaração foi feita a bordo do Força Aérea Um e repercutiu entre analistas e investidores do setor. 

A medida remete à política adotada em 2018, durante o primeiro mandato de Trump, quando ele implementou tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio com base na Seção 232, justificando a decisão como uma questão de segurança nacional.

Na época, algumas nações, como Canadá e México, conseguiram isenções através do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), enquanto outras regiões, como União Europeia, Austrália e Coreia do Sul, receberam cotas como alternativa às tarifas. 

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“O Brasil é o terceiro maior exportador de aço para os EUA, devemos ter um dia muito ruim para as nossas siderúrgicas na bolsa, Usiminas, CSN e até Gerdau, que é menos afetada que as demais, devem ter um dia difícil. Trump segue em batalha para desestabilizar o comércio global”, afirma Felipe Reis, estrategista de ações da EQI Research.

Tarifas de Trump: sem previsão de isenções ou flexibilidade

Desta vez, no entanto, as novas tarifas de 25% devem ser aplicadas sobre as já existentes, sem previsão de isenções ou flexibilizações para parceiros comerciais. Ainda não há detalhes sobre a duração da medida ou se eventuais negociações poderão reduzir as taxas para determinados países. 

A expectativa inicial do mercado é que os preços do aço e do alumínio nos EUA aumentem no curto prazo, devido à possibilidade de restrição de oferta e interrupções na cadeia de suprimentos. No entanto, como o mercado global tende a se ajustar com a redistribuição do fornecimento entre regiões, os impactos sobre os preços internacionais podem ser limitados. 

“A primeira reação é esperar que os preços de aço e alumínio de curto prazo nos EUA aumentem devido a possível escassez de fornecimento regional ou interrupções na cadeia de fornecimento. No entanto, a oferta & demanda global é raramente impactada, pois o fornecimento é normalmente redirecionado de uma região para outra, o que significa que os preços globais podem não reagir. O impacto acaba sendo mais regional”, diz parte do relatório.

E no Brasil?

No Brasil, a notícia gera reações mistas. O relatório do banco de investimentos alerta que o setor siderúrgico norte-americano já opera com taxa de utilização de aproximadamente 73%, o que já indica um cenário desafiador. Além disso, o mercado brasileiro de aço também enfrenta dificuldades, com quedas nos preços de vergalhões entre 4% e 5% em janeiro, fator que pode pressionar os resultados das empresas do setor no curto prazo. 

Diante da incerteza sobre o alcance e a duração da medida, o banco de investimentos recomenda cautela para investidores que buscam oportunidades no setor.

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