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Arrecadação federal bate recorde: R$ 208,8 bi

Arrecadação federal bate recorde: R$ 208,8 bi

A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e outras receitas alcançou R$ 208,8 bilhões em junho de 2024, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (25) pela Receita Federal. Esse valor representa um aumento real, descontada a inflação, de 11,02% em comparação a junho de 2023, quando a arrecadação foi de R$ 188,1 bilhões.

Este foi o maior valor arrecadado em um mês de junho nos últimos 30 anos, desde o início da série histórica em 1995. O recorde anterior para junho era de 2022, com R$ 194,6 bilhões arrecadados.

De janeiro a junho de 2024, a arrecadação totalizou R$ 1,29 trilhão, apresentando um aumento real de 9,08%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Este montante também representa o maior volume de arrecadação para o semestre desde 1995.

Em relação às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em junho de 2024 foi de R$ 200,5 bilhões, um aumento real de 9,97%. No acumulado de janeiro a junho de 2024, a arrecadação foi de R$ 1,23 trilhão, com um aumento real de 8,93%.

Excluindo os pagamentos atípicos, a arrecadação do período acumulado apresentaria um crescimento real de 10,37%, e a de junho, um aumento de 10,72%.

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O secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, havia antecipado na segunda-feira (22) que o resultado da arrecadação do mês passado seria positivo, conforme incluído no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre.

“A arrecadação está muito bem, mas ainda um pouco abaixo do necessário para cobrir as despesas devido a algumas desonerações”, explicou.

“Já tínhamos considerado a desoneração da folha salarial dos 17 setores da economia no 2º bimestre e agora subtraímos mais R$ 5,2 bilhões de receita referentes aos municípios no segundo semestre”, completou.

Arrecadação em junho e no 1º semestre

Conforme o relatório do Fisco, o aumento observado em junho pode ser atribuído aos seguintes fatores:

  • Retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, gerando quase R$ 2 bilhões em arrecadação em junho de 2024;
  • Crescimento de 10% na arrecadação por meio da tributação dos fundos exclusivos e das offshores;
  • Diferimento de tributos federais devido à calamidade no Rio Grande do Sul.

Para o período de janeiro a junho, os seguintes indicadores macroeconômicos impactaram a arrecadação:

  • Crescimento do recolhimento dos fundos de investimentos e offshores;
  • Melhoria no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins, com a retomada da tributação dos combustíveis;
  • Aumento das alíquotas médias do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação;
  • Recolhimento de quase R$ 7,4 bilhões a título de atualização de bens e direitos no exterior.

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