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Amcham pede avanço nas negociações sobre tarifas sobre o Brasil

Amcham pede avanço nas negociações sobre tarifas sobre o Brasil

De acordo com a entidade, a medida retira o peso tarifário sobre itens relevantes da pauta exportadora nacional, como café, carnes bovinas, frutas e óleos essenciais

A Câmara Americana de Comércio – Amcham Brasil avaliou como “muito positiva” a decisão do governo dos Estados Unidos de eliminar as tarifas sobre o Brasil em 40%, que eram aplicadas desde agosto a um conjunto de produtos. De acordo com a entidade, a medida retira o peso tarifário sobre itens relevantes da pauta exportadora nacional, como café, carnes bovinas, frutas e óleos essenciais, ampliando a competitividade das empresas brasileiras no mercado americano.

Segundo a entidade, o fim dessas tarifas sobre o Brasil representa um passo importante para a normalização das relações comerciais bilaterais e traduz um avanço concreto no diálogo de alto nível entre os governos dos dois países. A retirada imediata das sobretaxas deve reduzir custos, melhorar margens e favorecer produtores e exportadores diretamente envolvidos.

A Amcham ponderou, entretanto, que ainda há espaço para progressos adicionais. A entidade defende a continuidade das negociações para que a eliminação das sobretaxas seja estendida aos demais produtos brasileiros que seguem impactados, especialmente bens industriais. Além disso, reforçou a importância de aprofundar a cooperação bilateral em temas de interesse mútuo, com foco em previsibilidade, abertura de mercado e fortalecimento da competitividade.

Tarifas sobre o Brasil: Amcham vê que negociações podem avançar de forma construtiva

Para a Amcham, a decisão norte-americana é um sinal de que a agenda comercial pode avançar de forma construtiva — desde que o diálogo econômico entre Brasil e Estados Unidos seja mantido e intensificado.

Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (20) a retirada da tarifa adicional de 40% que vinha sendo aplicada a uma série de produtos brasileiros desde julho. A decisão, que representa um recuo parcial nas medidas punitivas adotadas contra o Brasil em 2025, foi formalizada por meio de uma nova ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump e publicada no site da Casa Branca.

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A mudança altera o decreto 14.323 — que havia declarado emergência nacional em relação ao Brasil e imposto sobretaxas sobre diversas exportações. A medida é retroativa e vale para produtos que entraram nos EUA desde o último dia 13. Entre os 1.200 itens beneficiados estão carne bovina fresca, resfriada ou congelada, café, produtos de cacau, algumas frutas, vegetais, nozes e fertilizantes.

Segundo o texto oficial, a decisão ocorreu após avanços nas negociações entre Washington e Brasília, iniciadas depois de uma conversa telefônica em outubro entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo norte-americano reconheceu “progresso inicial” na tentativa de resolver as questões que motivaram as tarifas, originalmente justificadas por supostas ameaças brasileiras à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA.

A Casa Branca afirmou ainda que o secretário de Estado, Marco Rubio, será responsável por monitorar a implementação das mudanças e poderá recomendar novas ações caso considere necessário. Órgãos do governo americano foram autorizados a aplicar imediatamente a revisão tarifária.

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