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Ações internacionais: Apple e Airbus são destaques

Ações internacionais: Apple e Airbus são destaques

Acompanhe tudo sobre as ações internacionais e os destaques de Wall Street: as empresas listadas em Nova York. Confira!

O portal EuQueroInvestir traz mais uma novidade: o Ações Internacionais, que chega para destacar os principais acontecimentos que movimentam o mercado acionário de Nova York. A publicação reunirá os fatos mais relevantes que impactam Wall Street.

A proposta é oferecer uma visão clara e objetiva sobre o comportamento das empresas listadas nas bolsas americanas e seus reflexos no cenário global, acompanhando de perto os movimentos de investidores e as oscilações das principais ações listadas na NYSE e na Nasdaq.

Confira:

A Apple (AAPL; AAPL34) caminha para registrar um novo recorde anual de remessas de iPhones em 2025, segundo projeção da consultoria IDC.

A Airbus (EADSY) reduziu sua estimativa de entregas de aeronaves para 2025 após enfrentar, nos últimos dias, uma sequência de problemas envolvendo modelos da família A320.

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Leia também:

Confira os destaques das ações internacionais:

Apple deve bater recorde anual de remessas de iPhones em 2025

A Apple (AAPL; AAPL34) caminha para registrar um novo recorde anual de remessas de iPhones em 2025, segundo projeção da consultoria IDC. A expectativa é que a companhia envie 247,4 milhões de unidades ao longo do ano, alta de pouco mais de 6% em relação a 2024 e acima do anterior pico histórico, de 236 milhões de aparelhos registrados em 2021, ano do lançamento do iPhone 13.

De acordo com o relatório, o crescimento é sustentado principalmente pelo desempenho excepcional da recém-lançada série iPhone 17, que se tornou rapidamente um dos conjuntos de dispositivos mais bem-sucedidos da fabricante. Nabila Popal, diretora sênior de pesquisa da IDC, afirmou que a demanda global pela linha tem superado expectativas, com destaque para a recuperação acelerada do mercado chinês — tradicionalmente um dos mais estratégicos para a Apple e que vinha apresentando sinais de desaceleração diante da concorrência de marcas locais e da pressão de fabricantes Android.

A melhora na China foi descrita como decisiva: segundo a IDC, a demanda “enorme” pelo iPhone 17 impulsionou as remessas e ajudou a reacelerar o desempenho comercial da Apple no país. O avanço ocorre em um contexto no qual investidores aguardavam sinais de fortalecimento da estratégia da companhia em inteligência artificial, área em que rivais android avançaram de forma mais agressiva nos últimos anos.

O relatório também ressalta que o termo “envios” — ou shipments — se refere ao volume de aparelhos enviados aos canais de distribuição, como varejistas físicos e parceiros de comércio eletrônico. Embora não represente vendas efetivas ao consumidor final, o indicador é utilizado para medir a expectativa de demanda e a dinâmica de produção da empresa.

Lançada em setembro, a linha iPhone 17 foi vista pelo mercado como um ponto de inflexão para a Apple, que precisava responder ao aumento da concorrência global e reforçar sua capacidade de inovação.

Airbus revisa previsão de entregas após novos problemas na família A320

A Airbus (EADSY) reduziu sua estimativa de entregas de aeronaves para 2025 após enfrentar, nos últimos dias, uma sequência de problemas envolvendo modelos da família A320, seu principal produto no segmento de corredor único. A revisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira e ocorre em meio à crescente preocupação do mercado com eventuais falhas de qualidade na cadeia de produção da fabricante francesa.

Na segunda-feira, vieram à tona relatos de uma suposta falha que teria afetado dezenas de aeronaves da série A320. A Airbus confirmou em seguida ter identificado um “problema de qualidade” em um número limitado de painéis metálicos, afirmando que a origem da falha já havia sido “identificada e contida”. O episódio se somou a uma correção emergencial de software ordenada pela empresa dias antes, na sexta-feira, que exigiu atualizações imediatas em aproximadamente 6 mil aeronaves e levou parte significativa da frota global de A320 a permanecer em solo temporariamente — um movimento que impactou operações de companhias aéreas e deixou passageiros sem voos ao redor do mundo.

As reações no mercado financeiro foram imediatas. As ações da Airbus negociadas em Paris registraram queda acumulada de quase 7% entre segunda e terça-feira, refletindo a apreensão dos investidores diante da possibilidade de problemas mais amplos na linha de montagem da fabricante. A movimentação também evocou paralelos com episódios recentes envolvendo a concorrente Boeing, que enfrentou longas crises reputacionais por falhas de qualidade e segurança.

A companhia atribuiu a revisão em sua projeção de entregas ao “recente problema de qualidade com um fornecedor em relação aos painéis da fuselagem, que afetou o fluxo de entregas da família A320”. Com isso, a Airbus agora estima entregar 790 aeronaves comerciais em 2025 — 30 unidades a menos que a previsão anterior.