O portal EuQueroInvestir traz mais uma novidade: o Ações Internacionais, que chega para destacar os principais acontecimentos que movimentam o mercado acionário de Nova York. A publicação reunirá os fatos mais relevantes que impactam Wall Street.
A proposta é oferecer uma visão clara e objetiva sobre o comportamento das empresas listadas nas bolsas americanas e seus reflexos no cenário global, acompanhando de perto os movimentos de investidores e as oscilações das principais ações listadas na NYSE e na Nasdaq.
Confira:
A Foxconn (FXCOF), maior fabricante mundial de eletrônicos sob contrato, registrou um lucro líquido de 57,67 bilhões de novos dólares taiwaneses (NT$), US$ 1,87 bilhão, ou no terceiro trimestre de 2025, aumento de 17%.
As ações do SoftBank (SFTBY) chegaram a cair até 10% nesta quarta-feira (12), após o conglomerado japonês anunciar a venda de toda a sua participação na americana Nvidia (NVDA; NVDC34).
Além disso, as ações da Metsera, (MTSR), empresa de biotecnologia focada no desenvolvimento de medicamentos para obesidade, recuaram 15% nesta quarta-feira, após o anúncio de que a Pfizer (PFE; PFIZ34) venceu a disputa para adquirir a companhia, superando a rival Novo Nordisk (NVO; $N1VO34).
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Confira os destaques das ações internacionais:
Lucro da Foxconn cresce 17% no terceiro trimestre, impulsionado por servidores de IA
A Foxconn (FXCOF), maior fabricante mundial de eletrônicos sob contrato, registrou um lucro líquido de 57,67 bilhões de novos dólares taiwaneses (NT$), US$ 1,87 bilhão, ou no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado superou as expectativas do mercado, que estimavam um lucro de NT$ 50,41 bilhões.
A receita da companhia totalizou 2,06 trilhões de novos dólares taiwaneses (US$ 66,29 bilhões), em linha com as projeções dos analistas. O desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pelo avanço no segmento de servidores voltados à inteligência artificial (IA), área que tem se tornado uma das apostas estratégicas da empresa.
Formalmente conhecida como Hon Hai Precision Industry, a Foxconn é reconhecida mundialmente por fabricar produtos da Apple, como os iPhones. Nos últimos anos, porém, a companhia tem diversificado suas operações, investindo em novas frentes tecnológicas. Entre elas, destaca-se a produção de racks de servidores projetados para cargas de trabalho de IA, segmento no qual a Foxconn se consolidou como parceira-chave da americana Nvidia, referência global no setor de chips de inteligência artificial.
A empresa afirmou que espera manter o ritmo de crescimento no segundo semestre, tradicionalmente o período mais forte para as vendas, impulsionado pela alta nas remessas de servidores de IA e pela demanda crescente por produtos de tecnologia da informação e comunicação (TIC). Segundo a Foxconn, esses fatores devem sustentar um desempenho operacional robusto até o fim do ano.
Ações do SoftBank caem até 10% após venda de participação bilionária na Nvidia
As ações do SoftBank (SFTBY) chegaram a cair até 10% nesta quarta-feira (12), após o conglomerado japonês anunciar a venda de toda a sua participação na americana Nvidia (NVDA; NVDC34), avaliada em US$ 5,83 bilhões. O movimento visa financiar um novo investimento de US$ 22,5 bilhões na OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT. No fechamento do pregão, os papéis do SoftBank recuaram mais de 6%, na bolsa de valores de Tóquio.
Em seu relatório de resultados, o grupo liderado por Masayoshi Son informou ter vendido 32,1 milhões de ações da Nvidia em outubro. A empresa também reduziu sua participação na operadora americana T-Mobile, levantando cerca de US$ 9,17 bilhões com a transação.
O SoftBank tem buscado reposicionar sua estratégia de investimentos, focando cada vez mais em inteligência artificial e startups com potencial de crescimento exponencial. A parceria com a OpenAI reforça a ambição do grupo em se tornar um dos principais financiadores do ecossistema global de IA.
“Queremos oferecer muitas oportunidades de investimento aos investidores, ao mesmo tempo que mantemos nossa solidez financeira”, afirmou o diretor financeiro do SoftBank, Yoshimitsu Goto, durante apresentação a investidores.
Ações da Metsera caem 15% após Pfizer vencer disputa de aquisição contra a Novo Nordisk
As ações da Metsera, (MTSR), empresa de biotecnologia focada no desenvolvimento de medicamentos para obesidade, recuaram 15% nesta quarta-feira, após o anúncio de que a Pfizer (PFE; PFIZ34) venceu a disputa para adquirir a companhia, superando a rival Novo Nordisk (NVO; $N1VO34).
A farmacêutica americana concordou em pagar US$ 86,25 por ação da Metsera, o que representa um prêmio de aproximadamente 4% em relação ao preço de fechamento de sexta-feira. Apesar do valor adicional oferecido, investidores reagiram de forma negativa ao anúncio, refletindo preocupações sobre o custo elevado da operação e possíveis desafios de integração.
A aquisição reforça a estratégia da Pfizer de diversificar suas fontes de receita após o declínio nas vendas de vacinas e tratamentos relacionados à Covid-19. Com a Metsera, a empresa busca ampliar sua presença em um dos segmentos mais promissores da indústria farmacêutica: o de terapias voltadas à obesidade e ao metabolismo.
Já a Novo Nordisk, líder global no setor com medicamentos como o Wegovy e o Ozempic, havia manifestado interesse pela Metsera como forma de fortalecer seu portfólio e manter a liderança no mercado de tratamentos para perda de peso.





