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Acordo comercial EUA-China sobre terras raras avança com revisão de exportações e fim de restrições

Acordo comercial EUA-China sobre terras raras avança com revisão de exportações e fim de restrições

Estados Unidos e China confirmaram na sexta-feira (27) os detalhes de um acordo comercial EUA-China sobre terras raras, que também envolve tecnologia estratégica. 

A nova estrutura busca facilitar as exportações desses materiais críticos e diminuir as restrições tecnológicas entre as duas maiores economias do mundo.

Detalhes do acordo comercial EUA-China sobre terras raras

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério do Comércio chinês, o país asiático se comprometeu a revisar e aprovar pedidos de exportação para itens sujeitos às regras de controle de exportação. Em contrapartida, os Estados Unidos cancelarão uma série de medidas restritivas existentes impostas contra Pequim, segundo o porta-voz do ministério, que não apresentou detalhes específicos sobre quais restrições serão removidas.

O anúncio ocorre após o presidente americano Donald Trump ter declarado na quinta-feira (26), durante evento na Casa Branca, que “acabamos de assinar com a China ontem”. Posteriormente, um funcionário da Casa Branca esclareceu que a administração e a China haviam concordado com “um entendimento adicional de uma estrutura para implementar o acordo de Genebra”.

Negociações em Londres

No início deste mês, equipes de negociação comercial de ambos os lados, lideradas pelo secretário do Tesouro americano Scott Bessent e pelo vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, chegaram a um acordo sobre a implementação do consenso de Genebra após dois dias de conversas de alto nível em Londres.

O acordo comercial EUA-China sobre terras raras ajudou a estabilizar uma relação que vinha se deteriorando, com acusações mútuas de violações ao pacto de Genebra firmado anteriormente.

Expectativas cautelosas

Alfredo Montufar-Helu, consultor sênior para o Centro da China no think tank The Conference Board, considera o desenvolvimento encorajador, mas alerta que “é importante moderar as expectativas”.

O especialista destacou a falta de clareza sobre quais restrições às exportações de terras raras serão relaxadas, com exceção dos ímãs. Montufar-Helu enfatizou que as terras raras são vitais para a segurança nacional de ambos os países, indicando que o comércio desses materiais provavelmente permanecerá limitado, mesmo com o acordo comercial EUA-China sobre terras raras em vigor.

Histórico dos acordos

O novo entendimento tem origem na reunião realizada em Genebra, em meados de maio, quando Washington e Pequim estabeleceram um acordo preliminar para suspender a maioria das tarifas sobre produtos por 90 dias e reverter certas restrições.

No entanto, o acordo de Genebra enfrentou dificuldades posteriormente, devido à lentidão da China em flexibilizar as exportações de terras raras e ao endurecimento das restrições americanas sobre tecnologia e vistos para estudantes chineses.

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