O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (26) que Washington assinou um acordo com a China na véspera, relacionado ao comércio entre os dois países. No entanto, o líder norte-americano não especificou o teor do suposto entendimento, nem forneceu detalhes sobre os termos ou setores envolvidos.
A declaração foi feita durante um evento realizado na Casa Branca para promover um projeto de lei de gastos públicos que Trump deseja ver aprovado pelo Congresso antes do feriado de 4 de julho.
“Assinamos com a China ontem. Não vamos fazer negócios com todo mundo”, disse o presidente durante o discurso. “Estamos fazendo grandes acordos. Temos um a caminho talvez com a Índia. Vamos nos abrir [comercialmente] com a Índia, a China. A relação com outros países vem sendo muito boa.”
A fala gerou expectativa e confusão entre analistas e investidores, uma vez que não havia até então confirmação oficial sobre qualquer novo acordo comercial entre Estados Unidos e China. O histórico de tensão entre as duas potências econômicas, marcado por tarifas e retaliações desde 2018, faz com que qualquer sinal de aproximação tenha impacto direto nos mercados globais.
Acordo com a China no radar dos investidores
Desde a criação das tarifas recíprocas, por parte da presidência dos Estados Unidos, discute-se um possível acordo com os chineses. No começo do mês, Trump havia divulgado que autoridades comerciais dos EUA e da China se reuniriam após um longo telefonema com o presidente chinês, Xi Jinping, descrito por Trump como “muito bom”.
Dias depois, os dois países teriam alcançado um acordo comercial preliminar após negociações em Londres, segundo representantes de ambos. Agora, o entendimento aguarda a aprovação dos presidentes das duas nações. Esse acordo envolveu, na ocasião, terras raras e tecnologia.