A Sabesp (SBSP3) contratou bancos para coordenar sua oferta subsequente de ações (follow-on), que parte do processo de privatização da companhia, aprovado no início do mês. O BTG Pactual (BPAC11), Bank of America (BofA), Citi e UBS-BB foram os escolhidos para atuarem como coordenadores globais do possível follow-on da companhia.
No início do mês, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas sancionou o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que autoriza o processo de privatização da Sabesp.
A expectativa do governo é realizar a oferta de ações da Sabesp ainda no primeiro semestre de 2024. O Estado detém 50,3% da empresa e seguirá com participação minoritária a ser determinada após o acordo. A Sabesp tem uma capitalização de mercado de R$ 50,74 bilhões, segundo dados da LSEG Workspace.
Na operação que visa a privatização, São Paulo reduziria sua participação e um outro acionista de referência assumiria participação relevante na Sabesp.
Tarcisio promulga lei que permite privatização da Sabesp
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, promulgou na sexta-feira a lei 17.853, que permite a privatização da Sabesp após aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Um grupo de estudos vai agora definir os detalhes do processo, que deve acontecer por meio da emissão de novas ações, com diluição da participação do Estado de SP, hoje acionista majoritário, e a adoção do estatuto de mecanismos de controle que limitem o poder do governo paulista.
São Paulo manterá, contudo, o direito a veto em questões como mudança de nome e da sede da empresa, e alteração do objeto social que implique supressão da atividade de prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Os funcionários do quadro permanente da companhia manterão sua estabilidade pelo prazo de 18 meses a partir da data de publicação, ou seja, até 8 de junho de 2025.