A privatização da Sabesp (SBSP3) foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por 62 votos favoráveis e apenas um voto contrário, em sessão conturbada por confusão e até confronto da polícia com manifestantes.
Após o confronto, deputados da oposição ao governador Tarcísio de Freitas abandonaram o plenário e a proposta passou a ser apreciada somente por parlamentares aliados do governador. Sendo assim, a matéria, que precisava de apenas 48 votos, passou com facilidade pelo legislativo paulista.
A privatização da companhia de águas e saneamento paulista começou a ser discutida na segunda-feira (4), sendo sempre criticada pela oposição, que argumentava que a proposta ainda deveria ser mais discutida.
Privatização da Sabesp (SBSP3) pode acabar no STF
No entanto, apesar da aprovação fácil no plenário da Alesp, a venda da companhia de águas e saneamento pode ir parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque a oposição promete recorrer ao Supremo contra a decisão alegando suposta inconstitucionalidade no processo, segundo informação do Estadão.
O argumento dos opositores é que a privatização da Sabesp (SBSP3) não poderia ser feita via projeto de lei, como foi feito, mas sim deve ser feito por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição paulista (PEC).