O Google (GOOGL; $GOGL34) comemorou 25 anos de existência na quarta-feira (27), com um “doodle” especial para a ocasião em sua página principal, como costuma fazer em datas comemorativas – feriados nacionais e aniversários de personalidades. Mas esse é, realmente, o aniversário do Google?
Apesar de comemorar seu aniversário em 27 de setembro, o Google foi fundado, de fato, em 4 de setembro de 1998. Apesar de curioso, o fato de a data de comemoração ser diferente da de fundação não possui uma explicação clara.
A solicitação de incorporação da empresa foi realizada no último dia 4. Essa era a data oficial da comemoração de aniversário do Google até 2006.
Antes disso, a empresa comemorou seu aniversário em datas diferentes:
- 2003: 8 de setembro;
- 2004: 7 de setembro;
- 2005: 26 de setembro.
Neste ano, porém, a companhia de buscas oficializou o dia 27 de setembro como seu “novo” aniversário.
A confusão com as datas do aniversário do Google pode ser ainda maior, pois seu domínio na internet foi registrado em 15 de setembro de 1997 – quase um ano antes de sua fundação oficial.
Além disso, quando a big tech publicou seu doodle de 15 anos de existência, afirmou não saber com certeza sobre seu dia exato de aniversário.
Aniversário do Google: relembre o case de sucesso
A história bem-sucedida do Google teve início em 1996, em um projeto de doutorado da Universidade de Stanford. Na época, os então estudantes Larry Page e Sergey Brin pretendiam criar um mecanismo de busca semelhante ao portal que era o predominante na época, o Yahoo.
A ideia deles era criar algo diferente do Yahoo, que se caracterizava por manter as buscas em índices classificando os domínios com base no volume em que o termo procurado aparecia nos resultados.
O objetivo dos criadores do Google era dar uma cara mais personalizada ao serviço, com base nas principais buscas de cada pessoa, contendo informações como páginas visitadas e qualidade dos links, na gênese do que conhecemos hoje como o algoritmo do Google.
Foi criado, então, um conjunto de operações que mostra a cada usuário a forma como os resultados vão aparecer, facilitando a busca na internet e dando a oportunidade para que empresas consigam se destacar na internet.
Hoje, o Google suplantou os demais portais de busca – inclusive o Yahoo – e extrapolou a sua base inicial de negócios, e se tornou mais do que um portal de busca.
O Google oferece toda uma gama de serviços de internet com a qual o usuário pode se conectar com o mundo. Isto vai desde a busca, é claro, mas passa por outros serviços com o Gmail, o Youtube (adquirido posteriormente), além dos serviços de músicas e vídeos.
Como investir no Google
O mercado financeiro conta com diversas empresas para investir e uma das mais atrativas são as chamadas big techs, ou seja, as maiores companhias tecnologia do mundo. Uma das maiores delas é a Alphabet ($GOGL34), que é a controladora do Google. Então, como investir no Google?
Existem várias formas. Uma delas é por meio da própria B3 ($B3SA3), através da compra dos BDRs da Alphabet, que é a controladora da big tech.
Outra, é investir diretamente em ativos da companhia, na própria Nasdaq, o índice da Bolsa de Nova York (EUA), onde o papel é listado.
Há, também, a possibilidade do investimento por BDRs. Os BDRs, sigla para Brazilian Depositary Receipts, são negociados na B3 ($B3SA3) e refletem ações de companhias estrangeiras. Eles variam de acordo com a variação do dólar e das ações na quais estão lastreados. No entanto, são emitidos e comercializados em real e estão sujeitos às leis tributárias nacionais.
O investidor brasileiro consegue comprar os BDRs do Google e se expor a uma das maiores big techs do planeta. Para tanto, basta acessar sua corretora no Brasil e fazer ordens de compra pelo ticker $GOGL34, que representa a BDR da Alphabet.
Além de ações e BDRs, existem outras formas de ter Google na sua carteira. Isso porque há Fundos de Investimento com exposição a ações dos EUA, dentre elas o Google.
Também é possível investir via ETFs, que são até mais fáceis de serem adquiridos pelos brasileiros. Os Exchange Traded Funds também são negociados na bolsa de valores, exatamente como uma ação.