Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google (GOOGL; GOGL34), criaram uma coleção de aviões particulares em uma parceria com Eric Schmidt, ex-CEO da big tech. A união levou à formação da holding H211, dedicada ao gerenciamento de suas aeronaves.
Depois de deixar suas funções de gerenciamento, os fundadores do Google seguiram para a aviação. Page investiu na Zee.Aero, uma startup focada no desenvolvimento de um “carro aéreo” para táxis voadores. Sergey passou a trabalhar em um dirigível elétrico com emissão zero de 120 metros de comprimento.
Em 2005, os fundadores do Google fizeram a primeira grande aquisição quando compraram um Boeing 767-200 por US$ 15 milhões. Esse foi apenas o começo dessa trajetória, seguido de mais US$ 10 milhões na personalização completa do interior da aeronave.
A primeira ideia, de camas a bordo, foi refutada por Schmidt, que interveio com a solução de cada passageiro ter seu próprio espaço privado a bordo.
Desde então, a coleção tem crescido continuamente ao longo dos anos. Em 2007, um Boeing 757 foi acrescentado à frota, seguido por duas aeronaves Gulfstream V para viagens domésticas. A mudança foi impulsionada por custos de manutenção mais acessíveis.
Entusiasta do negócio, Schmidt, inclusive, obteve uma licença de piloto para jatos particulares e helicópteros.
Fundadores do Google investem em aviões particulares
Em 2011, o trio adquiriu um avião Dornier Alpha Jet de dois lugares, e passou a armazenar suas aeronaves no Hangar One, um espaço de propriedade da NASA, alugado por 60 anos.
O projeto mais recente é a construção de um terminal privado no campo de aviação Mineta, em San José, na Califórnia, a apenas 20 minutos da sede do Google. O projeto de US$ 82 milhões inclui hangares de aeronaves e uma pista projetada para acomodar os aviões.