Uma possível permanência de Jean Paul Prates na presidência da Petrobras ($PETR3; $PETR4) fez as ações da companhia dispararem nesta quarta-feira (10). Os papéis ON e PN subiram 3,02% e 2,22%, respectivamente.
Notícia da Bloomberg divulgada mais cedo, indicava que Prates poderia continuar à frente da petroleira, após quase um mês de turbulência enfrentada pela companhia. Vários nomes foram considerados, desde o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, até a ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Magda Chambriard.
Mais cedo, em um aplicativo de mensagens instantâneas, Prates relatou várias ações à frente da companhia, o que reforçava os rumores sobre uma possível saída sua. Entre os pontos destacados pelo executivo estava o que ele chamou de “maior lucro da história da companhia”.
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Ministro nega demissão da Prates da Petrobras
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, negou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pensado na demissão de Prates. Em uma coletiva de imprensa, o titular do MME argumentou que um não possui autoridade para interferir na escolha do presidente da Petrobras, pois essa é uma prerrogativa do presidente da República.
“Para mim, não. Absolutamente não, de forma alguma. Reitero: é prerrogativa do presidente da República. Seria, no mínimo, arrogante da minha parte, como Ministro de Minas e Energia, discutir com alguém que tem tanta experiência nesse assunto quanto o presidente Lula”, disse ele.
A crise na petroleira começou na divulgação do balanço do quarto trimestre (4TRI23) da companhia sem a divulgação dos dividendos extraordinários, frustrando os investidores e abrindo uma crise na empresa.
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