O Méliuz (CASH3), plataforma de cashback e serviços financeiros, anunciou planos para expandir sua atuação no mercado de criptoativos, com foco especial em Bitcoin. A empresa avalia que a crescente demanda por ativos digitais entre seus usuários representa uma oportunidade estratégica para reforçar sua presença no setor e diversificar suas fontes de receita.
Agora, com o novo foco institucional, a empresa também avalia alternativas de captação de recursos para sustentar essa estratégia. Entre as possibilidades em estudo estão a emissão de uma potencial oferta pública primária de ações, com a inclusão de bônus de subscrição.
A estimativa inicial é levantar pelo menos R$ 150 milhões, podendo esse valor ser ampliado conforme a demanda. Para isso, a companhia contratou o BTG Pactual (BPAC11) como coordenador da potencial operação.
Méliuz (CASH3) e Bitcoin: empresa já havia comprado US$ 28 milhões
O Méliuz já havia aprovado, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na semana passada, a alteração do objeto social da companhia para permitir investimentos diretos em Bitcoin como parte da estratégia de negócios. Com isso, a empresa se tornou oficialmente a primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil e da América Latina.
No primeiro ato como uma Bitcoin Treasury Company, a Méliuz adquiriu 274,52 bitcoins ao preço médio de US$ 103.604 por unidade, totalizando um investimento aproximado de US$ 28,4 milhões. Considerando também a primeira compra realizada em março deste ano, a empresa já acumula 320,25 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101.703.
Com essa reestruturação, a Méliuz busca não apenas retomar o interesse dos investidores após um período de baixa nas ações, mas também consolidar-se como pioneira na convergência entre fintechs e ativos digitais na América Latina.
