A Energisa (ENGI11) registrou lucro líquido consolidado de R$ 648,4 milhões no terceiro trimestre do ano (3TRI25), um recuo de 10,8% em relação aos R$ 727,1 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro somou R$ 2,16 bilhões, queda de 14% frente ao mesmo intervalo de 2024.

A receita líquida ajustada totalizou R$ 7,63 bilhões entre julho e setembro, crescimento de 9% na comparação anual. Já a receita operacional bruta atingiu R$ 12,64 bilhões, alta de 7,9% sobre o terceiro trimestre de 2024.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 2,19 bilhões, avanço de 16,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado recorrente também cresceu 16,9%, chegando a R$ 2,07 bilhões, enquanto a margem Ebitda subiu 2 pontos percentuais, para 23,9%.

Balanço da Energisa: resultado financeiro líquido negativo no 3TRI25

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 784,1 milhões, um aumento de 57,3% nas despesas financeiras, reflexo do cenário de juros elevados e da expansão da dívida líquida, que alcançou R$ 29,2 bilhões no trimestre.

Os investimentos somaram R$ 1,82 bilhão no período, praticamente estáveis em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (-0,4%).

No acumulado de janeiro a setembro, a companhia apresentou Ebitda de R$ 6,77 bilhões, 9,5% acima do registrado em 2024. A receita líquida ajustada no período cresceu 8,6%, atingindo R$ 21,46 bilhões.

Segundo a Energisa, o desempenho operacional foi consistente em suas distribuidoras e transmissoras, com evolução dos indicadores de eficiência e qualidade. No entanto, o aumento das despesas financeiras e os efeitos contábeis de itens não recorrentes impactaram a lucratividade.