A Itaúsa (ITSA4) divulgou lucro líquido recorrente de R$ 4,067 bilhões no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante lucro recorrente de R$ 3,635 bilhões do mesmo período do ano passado, tendo uma elevação de 11%.
No acumulado do primeiro semestre do ano, a companhia relatou lucro de R$ 7,9 bilhões ante R$ 7,2 bilhões do mesmo período do ano anterior, tendo um avanço de 10%.
Enquanto isso, o patrimônio líquido subiu 7% no 2TRI25, ao atingir R$ 89,5 bilhões contra R$ 83,5 bilhões no mesmo período do ano passado. Enquanto isso, o valor de mercado atingiu R$ 120,3 bilhões no segundo trimestre do ano ante R$ 101,4 bilhões no mesmo período do ano passado, perfazendo uma alta de 19%.

Itaúsa (ITSA4): lucro impulsionado pelo maior resultado do Itaú
A ITSA4 apresentou lucro líquido recorrente de R$ 4,037 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), alta de 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O avanço foi impulsionado principalmente pelo maior resultado recorrente do Itaú Unibanco, que contribuiu com R$ 450 milhões adicionais, além do desempenho positivo de Alpargatas e Copa Energia.
O resultado recorrente proveniente das empresas investidas somou R$ 4,3 bilhões no trimestre, crescimento de 11,3% na comparação anual. O setor financeiro registrou expansão de 12%, enquanto o setor não financeiro recuou 8% em relação ao 2TRI24.
No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido recorrente totalizou R$ 8,072 bilhões, aumento de 10% frente ao mesmo período do ano passado. A alta foi puxada pelo Itaú Unibanco (+R$ 724 milhões) e pelo melhor resultado do setor não financeiro (+R$ 93 milhões), parcialmente compensados pelo maior patamar de despesas tributárias da Itaúsa (-R$ 121 milhões).
O lucro líquido do 2TRI25 foi impactado por eventos não recorrentes, que resultaram em efeito positivo de R$ 29 milhões. O principal destaque foi a contribuição da Motiva (+R$ 52 milhões), devido à constituição de imposto de renda diferido da MSVia, compensada parcialmente por provisões no Itaú Unibanco (-R$ 18 milhões).
No semestre, os efeitos não recorrentes somaram R$ 67 milhões, impulsionados pela Aegea (+R$ 79 milhões) — com reconhecimento de créditos de PIS/COFINS e ganhos decorrentes de reorganização societária na Parsan — e pela Motiva (+R$ 52 milhões), pelos mesmos motivos do 2T25. Esses resultados positivos foram parcialmente compensados por provisões no Itaú Unibanco (-R$ 33 milhões) e por despesas relacionadas à celebração dos 50 anos da Itaúsa (-R$ 18 milhões).
Juros sobre o capital próprio
A Itaúsa também informou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) referentes ao exercício social de 2025, no valor bruto de R$ 2,7 bilhões, equivalente a R$ 0,245 por ação. O pagamento será realizado em 29 de agosto de 2025.
Após a retenção de 15% de imposto de renda na fonte — com exceção para acionistas pessoas jurídicas imunes ou isentas — o montante líquido a ser distribuído totalizará R$ 2,3 bilhões, correspondentes a R$ 0,20825 por ação.
Do total, R$ 2,0 bilhões (R$ 0,1859 por ação bruta e R$ 0,158015 líquida) foram declarados nesta data, tendo como data-base a posição acionária final de 18 de agosto de 2025. Os R$ 0,7 bilhão restantes (R$ 0,0591 por ação bruta e R$ 0,050235 líquida) haviam sido declarados em 16 de junho de 2025, com data-base em 20 de junho de 2025, conforme previamente comunicado.