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Gol e Azul encerram negociações para possível fusão

Gol e Azul encerram negociações para possível fusão

A Gol (GOLL54) e Azul (AZUL4) informaram o fim das negociações para uma possível fusão. Em comunicado, a Gol informou que sua controladora, a Abra, notificou oficialmente a Azul sobre o encerramento das tratativas, iniciadas em janeiro deste ano após a assinatura de um Memorando de Entendimentos. O anúncio também vale para o acordo de compartilhamento de voos (codeshare), firmado em maio de 2024.

Segundo a Gol, apesar da disposição inicial em avançar, as conversas não tiveram progresso nos últimos meses devido ao foco da Azul em seu processo de reestruturação internacional. A Abra destacou que o acordo preliminar foi assinado em um cenário de mercado distinto do atual e, por isso, optou por encerrar as negociações.

Apesar da decisão, o grupo afirmou que ainda acredita no mérito de uma futura combinação de negócios entre as duas companhias e se mantém aberto a retomar diálogos com diferentes atores do setor aéreo.

Gol e Azul continuam sendo concorrentes

Em nota, o Ministério de Portos e Aeroportos declarou que acompanha a decisão e ressaltou que o setor aéreo brasileiro segue em crescimento, com aumento na demanda por voos domésticos e internacionais. O governo destacou ainda que o país continuará contando com três grandes companhias aéreas — Gol, Azul e Latam —, o que garante competitividade e mais opções aos passageiros.

O banco BTG Pactual (BPAC11) via complexidade no possível processo de fusão entre as duas empresas aéreas. De acordo com o banco de investimentos, a compelxidade diz respeito especialmente em relação às aprovações regulatórias, necessidades de capital e governança. No entanto, as quedas das ações das companhias em termos de valuation pós-Covid e o estresse recente no câmbio podem ter fornecido a força motriz para que o acordo avance.

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Relatório do BTG observou ainda que existem diversas questões a serem respondidas, como a aprovação dos órgãos de controle de mercado. Segundo o banco, as empresas representariam cerca de 60% do mercado aéreo brasileiro, o que faria da fusão uma grande consolidação e criaria um desafio do ponto de vista antitruste.