
Ações: por que estamos mais otimistas do que antes?
17 Jan 2024 às 16:49 · Última atualização: 24 Jan 2024 · 2 min leitura
17 Jan 2024 às 16:49 · 2 min leitura
Última atualização: 24 Jan 2024
No início deste ano, o conselho de administração da Gafisa (GFSA3) atendeu ao pedido da Esh Capital e convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas para 7 de fevereiro. O evento, no entanto, pode se tornar um campo de batalha contra a gestora.
A Esh Capital solicitou a AGE da Gafisa a fim de suspender os direitos do empresário Nelson Tanure na empresa.
Os acionistas do Estocolmo Fundo de Investimento Multimercado e do Ravello Fundo de Investimento em Participação Multiestratégia, por meio da gestora MAM Asset Management, solicitaram a inclusão na pauta da AGE de um pedido para que a administração da Gafisa “apure e avalie todos os prejuízos causados” pela Esh.
A Esh alega que o Estocolmo é um dos veículos por meio dos quais Tanure detém participação na Gafisa.
Tanure, que já é o maior acionista pessoa física da construtora, opera por meio de corretoras. O bilionário é conhecido por investir e liderar grandes projetos de reestruturação de empresas. Um caso recente é o da Light (LIGT3), que passa por um processo de recuperação judicial e fez trocas em seu comando.
Desde de abril de 2019, Nelson Tanure passou a integrar o conselho administrativo da Gafisa. Na época, a companhia enfrentava um cenário difícil com queda nas vendas e altas dívidas.
Recentemente, a construtora teve suas marcas penhoradas pela Justiça de São Paulo como garantia do pagamento de uma dívida de R$ 1,4 milhão, com um condomínio de luxo no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.
Em comunicado, a Gafisa informou que vai avaliar o pedido dos fundos para a pauta de sua AGE.
As ações da Gafisa passam por forte movimentação nas últimas semanas. Com a disputa entre a Esh Capital e Nelson Tanure no radar, os papéis da construtora acumulam uma valorização expressiva desde dezembro, quando subiram mais de 160%.
Desde o início de 2024, as ações avançam 53,54% até esta quarta-feira (17). Durante o pregão, a Gafisa entrou em leilão, na cotação máxima de R$ 14,14, com alta de 6,72%. Os papéis saíram do leilão com alta de 10,57%, negociados a R$ 14,65.
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