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Carteira recomendada de ações para outubro: confira opções da EQI Research

Carteira recomendada de ações para outubro: confira opções da EQI Research

A EQI Research publicou relatório com sua carteira recomendada de ações para o mês de outubro, com alguns ajustes. A casa de análise optou por reforçar a exposição a ações mais defensivas, como Eletrobras (ELET3) e Sabesp (SBSP3) e removendo Brava Energia (BRAV3).

Além disso, a carteira continua exposta ao setor de petróleo via Prio (PRIO3) e Petrobras (PETR4), ambas somando 25% da carteira.

Com isso, as ações de maior peso na carteira são: Banco do Brasil (BBAS3) e Prio, ambas com 15%; Petrobras, Copel (CPLE6), B3 ($B3SA3), Itaí (ITUB4) e Eletrobras, todas com 10% cada.

Carteira recomendada de ações: desempenho em setembro

Ao longo do mês passado, a carteira EQI cedeu 6,84%, enquanto o Ibovespa caiu 2,63%. No mesmo período, o Índice de Small Caps (SMLL) caiu 4,15%. Apenas uma ação em na carteira teve desempenho levemente positivo, Itaú (ITUB4).

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“A carteira foi extremamente prejudicada ao longo do mês pelas movimentações em direções opostas do preço do petróleo para baixo e preços de commodities metálicas, seguindo os anúncios de estímulos econômicos pelo governo chinês”, diz trecho do relatório.

Vale mencionar o ocorrido com Brava Energia (BRAV3), novo nome da empresa resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta. As ações da empresa despencaram 34,0% ao longo do mês, fruto de problemas operacionais na campo de Papa Terra, cuja produção foi parada por solicitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Inicialmente, a parada era esperada para durar alguns dias, mas a empresa anunciou que a retomada ocorrerá apenas no começo de dezembro.

Cenário econômico

No cenário econômico, apesar do momento positivo gerado pelo início da queda dos juros de referência americanos, a situação local com elevação de juros básicos para acima do patamar psicológico de “1,0% ao mês” nos próximos meses deve continuar a pressionar negativamente o fluxo local para ativos de risco em renda variável, dada a natural preferência de investidores locais por produtos de renda fixa. O fluxo estrangeiro, portanto, ganha cada vez mais importância no horizonte de potencial valorização da bolsa local.

No Brasil, o Banco Central começou ciclo de alta de juros básicos, elevando a Selic em 0,25 p.p., para 10,75%. A casa de análises indica que este é apenas o começo de um processo de altas sequenciais dos juros básicos, que devem culminar em 12,0% a 12,5% no início de 2025 e permanecer assim por um bom tempo.

“De fato, a economia do país segue crescendo acima do potencial, o mercado de trabalho está apertado, as expectativas de inflação para os próximos dezoito meses (em quase 4,0%) estão bem acima da meta de 3,0% e o cenário fiscal segue desapontando bastante”, diz outro trecho do relatório.

No plano internacional, o Federal Reserve (Fed), inicia processo de cortes de juros nos Estados Undos, com 0,5 p.p.; rumo ao juro neutro em 2025. A EQI Research espera dois novos cortes de 0,25 p.p. ainda este ano, porém caso dados do mercado de trabalho mostrem fraqueza maior do que a esperada nos próximos meses, entende que possa haver novos cortes de 0,5 p.p. adiante.

“De todo modo, os juros americanos ainda estão elevados e devem cair bastante ao longo de 2025, provavelmente para o juro neutro, estimado em aproximadamente 3,0% a.a. Em tese, uma combinação de juros menores e pouso suave da economia americana seria o cenário ideal para reativar fluxo estrangeiro para ativos de risco em mercados emergentes, como o Brasil”, completa o relatório.

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