A Bolsa brasileira vem registrando recorde em cima de recorde em setembro, superando os 146 mil pontos, em um movimento impulsionado principalmente pela queda dos juros no exterior e pela expectativa de cortes na Selic. O apetite por risco está no nível mais alto desde 2021, apoiado tanto pelo Federal Reserve (Fed) quanto pela proximidade de um ciclo de flexibilização monetária no Brasil.
Um dos fatores que sustentam essa alta é a entrada de capital estrangeiro. Só em 2025, o saldo líquido de investidores gringos na B3 já ultrapassa R$ 20 bilhões.
“Existe hoje uma predisposição de buscar alternativas e diversificar mais os investimentos. Isso gerou um fluxo positivo para o Brasil e acabou servindo como um catalisador de um movimento contínuo”, afirma Nícolas Merola, analista da EQI Research. Segundo ele, o movimento é parte de uma tendência global: investidores saindo dos EUA e buscando preços mais atrativos em mercados emergentes.
A decisão mais recente do Fed reforçou essa dinâmica. O banco central americano reduziu os juros em 25 pontos-base, para a faixa entre 4% e 4,25% ao ano, e sinalizou novos cortes ao longo de 2025. Enquanto isso, a Selic segue em 15% no Brasil, mantendo um diferencial de juros elevado e atraente. Isso também ajuda a explicar o desempenho recente do dólar, que vem se desvalorizando frente ao real.
EQI Research: carteiras vencendo o mercado
Nesse cenário, as carteiras recomendadas pela EQI Research vêm batendo seus benchmarks. A Carteira Buy & Hold de ações subiu 8,5% em agosto, contra 6,28% do Ibovespa. No acumulado de 2025, a valorização chega a 24,1%, ante 17,6% do índice.
Para o mês de setembro, a equipe de análise fez ajustes importantes:
- Eletrobras (ELET3): redução de peso de 15% para 10%
- Petrobras (PETR4): redução de 10% para 5%
- Porto (PSSA3): saída da carteira
- Prio (PRIO3): aumento de 5% para 10%
- Banco Inter (INBR32): entrada com 5%
- Small Caps (SMAL11): entrada com 5%
Para 2025, a EQI Research segue otimista e vê o Ibovespa batendo os 155 mil pontos. Em 2026, o índice pode chegar a 170 mil pontos.
FIIs também em destaque
Já a Carteira de Fundos Imobiliários da EQI Research também vem se destacando. Em agosto, a valorização foi de 1,48%, contra 1,16% do IFIX, puxada pelos FIIs de tijolo. A head e analista de FIIs Carolina Borges explica que, mesmo antes do início efetivo dos cortes na Selic, os fundos imobiliários já vivem uma primeira onda de valorização.
Na última atualização, de setembro, a carteira seguiu sem alterações, mantendo 13 FIIs recomendados:
Como acompanhar as carteiras da EQI Research
Os relatórios completos da EQI Research, com as carteiras de ações e FIIs atualizadas, podem ser acessados no aplicativo EQI+ (basta clicar aqui!). Além da composição, os documentos trazem as teses de investimento, análises setoriais e comentários dos analistas sobre os próximos passos do mercado.
