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Bolsa de Hong Kong cai mais de 13%

Bolsa de Hong Kong cai mais de 13%

O principal índice acionário de Hong Kong registrou nesta segunda-feira (7) sua maior queda diária desde 1997, despencando 13,22%, em meio à escalada das tensões comerciais entre China e Estados Unidos. A reação veio após Pequim anunciar tarifas adicionais sobre produtos americanos, em resposta às medidas impostas por Washington, ampliando os temores de uma guerra comercial prolongada.

O colapso atingiu especialmente ações de tecnologia, energia solar, bancos e empresas de varejo online, refletindo a fuga generalizada de ativos ligados ao crescimento e ao comércio global. O índice Hang Seng Tech teve um tombo ainda mais acentuado, de 17%, o pior desempenho diário desde sua criação. No acumulado do mês, a queda chega a 27%.

Além de Hong Kong, mercado da China continental também desaba na volta do feriado

Na China continental, o índice CSI300 recuou 7,05%. Para conter os danos, a Central Huijin – parte do fundo soberano chinês e conhecida como a “equipe nacional” de investidores estatais – afirmou ter aumentado suas participações em ações locais, numa tentativa de estabilizar o mercado.

A resposta da China às tarifas americanas elevou a taxação sobre importações dos EUA para mais de 50%, intensificando a disputa entre as duas maiores economias do mundo. Além de pressionar os lucros das empresas chinesas, essa tensão comercial deve frear ainda mais a já frágil demanda global.

“Esse choque terá um impacto significativo”, afirmou Tao Wang, economista-chefe do UBS para a China, durante uma teleconferência com investidores. “O crescimento já estava difícil de alcançar, e agora ficou ainda mais desafiador.”

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Com os mercados chineses fechados na sexta-feira (4) por feriado — quando as quedas foram intensas nos EUA e em outros mercados globais —, o acúmulo de ordens de venda levou a um volume expressivo de negociações nesta segunda-feira.

Sem sinais de recuo por parte da Casa Branca, os olhos do mercado agora se voltam para Pequim, que pode adotar novas medidas para apoiar os exportadores e impulsionar a economia doméstica.

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