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Lucro líquido da Neonergia (NEOE3) sobe 10% no 3TRI25

Lucro líquido da Neonergia (NEOE3) sobe 10% no 3TRI25

O lucro líquido da Neonergia (NEOE3) alcançou R$ 924 milhões no terceiro trimestre do ano (3TRI25), tendo uma alta de 10% sobre o lucro de R$ 841 milhões do mesmo período do ano passado, segundo o balanço da companhia.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a empresa de energia elétrica registrou lucro líquido de R$ 3,5 bilhões ante lucro de R$ 2,7 bilhões no mesmo período do ano passado, tendo uma elevação de 28%.

O ebitda do período chegou a R$ 3,3 bilhões no 3TRI25 frente a R$ 2,9 bi em igual período do ano passado, tendo uma variação positiva de 14%. No acumulado do ano, a empresa informou ebitda de R$ 10,3 bilhões ante R$ 9,4 bilhões do mesmo período do ano passado, uma elevação de 9%.

Já a receita operacional líquida foi de R$ 12,9 bilhões no terceiro trimestre deste ano frente a R$ 11,8 bilhões do 3TRI24, perfazendo uma alta de 10%. No acumulado deste ano, a receita chegou a R$ 36,5 bilhões contra R$ 33,8 bilhões de igual período do ano passado, tendo uma elevação de 8%.

balanço da Neoenergia

Balanço da Neoenergia (NEOE3): energia distribuída soma 18,5 mil GWh

A energia distribuída total — que inclui o mercado cativo, livre e geração distribuída (GD) — somou 18.508 GWh no trimestre, o que representa alta de 0,8% em relação ao 3T24. No acumulado dos nove primeiros meses do ano (9M25), o volume atingiu 57.271 GWh, com avanço de 1,6% sobre o mesmo período de 2024. A companhia destacou que as revisões tarifárias em curso vêm ajustando os mercados de referência das distribuidoras, compensando os efeitos das migrações de consumidores para sistemas de geração distribuída.

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O consumo total da classe residencial consolidou 6.487 GWh no 3TRI25, um aumento de 3,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o consumo residencial alcançou 20.789 GWh, alta de 2,8% em comparação com o mesmo período de 2024. O crescimento foi registrado em todas as cinco distribuidoras da Neoenergia, refletindo tanto o aumento da base de clientes quanto a recuperação gradual da renda das famílias.

O consumo da classe industrial totalizou 4.732 GWh no 3TRI25, praticamente estável em relação ao 3TRI24. O desempenho foi marcado por contrastes regionais: enquanto Neoenergia Brasília (+5,3%), Neoenergia Cosern (+4,5%) e Neoenergia Coelba (+1,3%) registraram crescimento, as unidades de Neoenergia Pernambuco (-1,5%) e Neoenergia Elektro (-1,6%) apresentaram leve retração, segundo o balanço da Neoenergia.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o setor industrial cresceu 1,5% em relação a 2024, com destaque para os avanços na Neoenergia Cosern (+5,0%), Brasília (+2,5%) e Coelba (+2,1%).

Comércio segue estável e consumo rural reflete clima

O consumo da classe comercial manteve-se estável, totalizando 3.642 GWh no terceiro trimestre e 11.637 GWh no 9M25, níveis semelhantes aos observados no mesmo período do ano anterior.

Já a classe rural apresentou comportamento misto: houve queda de 1,3% no trimestre, para 1.376 GWh, devido à menor demanda por irrigação nas áreas atendidas por Neoenergia Elektro e Brasília. No entanto, no acumulado do ano, o consumo aumentou 5,2%, alcançando 3.889 GWh. O crescimento foi impulsionado pela maior necessidade de irrigação nas regiões das concessões da Coelba, Pernambuco e Cosern, em função do volume reduzido de chuvas.

As demais classes de consumo — que incluem serviço público, poder público, iluminação pública e uso próprio — somaram 2.166 GWh no 3TRI25, uma queda de 2,3% em relação ao 3TRI24. No acumulado do ano, o volume atingiu 6.754 GWh, mantendo-se em linha com o mesmo período do ano anterior.

No balanço energético total, a Neoenergia registrou 21.283 GWh de energia injetada (incluindo GD) no 3TRI25, crescimento de 2,3% frente ao mesmo trimestre de 2024. No acumulado dos nove meses, o indicador atingiu 66.243 GWh, alta de 2,9%.

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