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Americanas (AMER3) deve vender marcas durante recuperação

Americanas (AMER3) deve vender marcas durante recuperação

A Americanas (AMER3) deve vender marcas durante a recuperação judicial da empresa. Isso porque ao longo desse processo, a empresa deverá rever todas as prioridades, como o reforço das vendas online, cujas receitas apresentaram queda.

Nesse contexto, também está incluído o pagamento dos credores e evitar processos e cobranças judiciais. Aí entram as vendas de alguns dos ativos que possui para fazer caixa e quitar os débitos. Segundo consta no processo de recuperação judicial, podem entrar nessa questão a rede de lojas do ramo alimentício Hortifruti e a participação da Americanas na Uni.co – do qual fazem parte marcas como Puket e Imaginarium.

Mas não é só. De acordo com o Valor Econômico, surgem ainda outros como a própria marca Americanas, a Shoptime, Submarino e Sou Barato. Somado à Hortifruti, esses ativos valeriam em torno de R$ 390 milhões. Porém, caso surja uma necessidade de venda acelerada, o valor cairia para R$ 262 milhões.

Americanas (AMER3) deve vender marcas: Hortifruti foi comprada em 2021

Uma das marcas das quais mais consideradas para venda é a da rede de franquias de comida natural Hortifruti. A Americanas havia anunciado a compra, tanto da Hortifruti quanto da Natural da Terra, por R$ 2,1 bilhões. A ideia inicial era usar as duas redes para expandir atuação em supermercados.

Na época, a rede varejista estava seguindo um modelo já utilizado até então nos Estados Unidos pela Amazon: entrar no setor de produtos alimentícios que possam ser entregues a domicílio e de forma rápida, no contexto da covid-19.

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Como é o plano de recuperação

O plano de recuperação da Americanas (AMER3), divulgado no fim da noite de segunda-feira (20), aponta para algumas medidas como uma capitalização de R$ 10 bilhões que ocorrerá em uma emissão de ações e critérios de pagamentos a alguns credores e venda de alguns ativos.

Porém, a companhia esclarece que o plano ainda segue em discussão e está sujeito a revisões e ajustes, e ainda reflete discussões mantidas entre a companhia, seus acionistas de referência, os seus principais credores e outros stakeholders. Portanto, as condições podem ser revistas antes da homologação.

Outro ponto previsto no plano é a realização de um leilão reverso, onde a rede varejista propõe o pagamento antecipado de R$ 2,5 bilhões a credores quirografários – aqueles que não possuem um direito real de garantia – que optarem por receber a quitação integral da totalidade ou de parte de seus créditos com um desconto de até 70% do respectivo montante ofertado pelo credor.

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