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Ações da Oi sobem 200% na semana; confira disparada

Ações da Oi sobem 200% na semana; confira disparada

O movimento ocorre em meio aos efeitos da venda de toda a participação da Pacific Investment Management Company (Pimco), que detinha cerca de 20% do capital da operadora

As ações da Oi (OIBR3) têm nova disparada nesta sexta-feira (28), ao subirem cerca de 36%, para aproximadamente R$ 0,27. Com isso, os papéis da empresa de telecomunicações acumulam alta de 200% na semana.

O movimento ocorre em meio aos efeitos da venda de toda a participação da Pacific Investment Management Company (Pimco), que detinha cerca de 20% do capital da operadora. A gestora norte-americana possuía aproximadamente 65 milhões de ações ordinárias da companhia.

Desde o fim de outubro, a Pimco vinha reduzindo gradualmente sua posição. Primeiro, vendeu cerca de 5% de participação e, no dia 19, alienou os 20% restantes. A gestora tornou-se acionista após a conversão de dívidas em ações da Oi, medida prevista no plano de recuperação judicial da operadora.

Ações da Oi (OIBR3): entidade pede para participar do plano de recuperação

Nesta semana, a Coalizão Direitos na Rede (CDR) protocolou um pedido para atuar como amicus curiae no processo de recuperação judicial da Oi, que tramita na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. O requerimento foi apresentado por cinco entidades que integram a coalizão: Intervozes, Instituto Bem Estar Brasil, Nupef, Coletivo Digital e IRIS.

Na petição, as organizações também solicitam a anulação do acordo firmado entre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas da União (TCU), que viabilizou a migração do regime de concessão da telefonia fixa da Oi para o modelo de autorização. Segundo as entidades, a operação teria sido conduzida com base em uma “metodologia questionável” para avaliação dos bens reversíveis — ativos que, pela Lei Geral de Telecomunicações (LGT), devem retornar à União ao término da concessão.

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Ainda de acordo com o grupo, o cálculo adotado diverge do que prevê a legislação e de entendimentos anteriores do próprio TCU. Para as entidades, a conversão do regime não só teria sido realizada de forma inadequada, como também geraria impactos diretos na estrutura de dívida e nos desdobramentos do processo de recuperação judicial da Oi.

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