O banco UBS foi responsável por uma forte agitação do mercado ao anunciar no fim de semana a aquisição do Credit Suisse por US$ 3,5 bilhões, Neste texto, vamos explicar a transação, contar um pouco da história do grupo UBS e as possibilidades de investir no novo gigante suíço das finanças.
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UBS: como foi a compra do Credit Suisse
As notícias sobre uma possível crise de liquidez do Credit Suisse vinham desde o ano passado, e cresceram nas últimas semanas após o despertar de uma crise bancária nos EUA com a falência do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, que tiveram seus depositantes socorridos pelo FIDC, o fundo garantidor dos depositantes norte-americanos.
Na sexta-feira, a oferta do UBS pelo Credit Suisse foi divulgada pelo jornal especializado Financial Times. No mesmo dia, o Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês), equivalente ao BC no país, já havia anunciado uma injeção de liquidez no Credit Suisse. No domingo, o SNB anunciou formalmente a negociação.
O acordo também inclui uma assistência de liquidez de 100 bilhões de francos suíços, o equivalente a cerca de US$ 108 bilhões. Segundo o BC suíço, a negociação foi uma “solução para garantir a estabilidade financeira e proteger a economia da Suíça nessa situação excepcional”. O FNMA, órgão regulador do mercado suíço, também aprovou a aquisição e disse que o negócio garante “estabilidade aos clientes do banco e ao sistema”.
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UBS: mais de US$ 1 trilhão em ativos em todo o mundo
O UBS Group já era considerado um dos maiores bancos privados do mundo, com valor de mercado avaliado em 2022 em torno de US$ 56 bilhões e mais de US$ 1 trilhão em ativos sob sua gestão. O banco tem atuação em toda a Europa, parte da Ásia e do Oriente Médio e também nos EUA, o que o faz ser considerado um banco de importância global. Boa parte de suas operações são voltadas ao segmento prime, ou seja, clientes de alto poder aquisitivo.
O banco foi fundado em 1862 como Bank in Winterthur, na cidade de mesmo nome que na época era um importante pólo industrial próximo de Zurique. Em 1912, após uma fusão, o banco se tornou o Union Bank of Switzerland, de onde veio a sigla UBS usada até hoje.
Em 1998, uma fusão com o concorrente Swiss Bank Corporation (SBC) colocou o UBS entre as principais instituições financeiras do mundo e mudou o logo da companhia, acrescentando as três chaves que ficam à esquerda das letras UBS.
O banco hoje tem Colm Kelleher como chairman, Ralph Hamers no posto de CEO e Kirt Gardner como CFO. Hoje, com ações negociadas em Zurique e Nova York, seu maior acionista é o grupo Chase Nominees Ltd, de Londres, com cerca de 11% dos papéis.
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UBS: reações do mercado
As reações iniciais do mercado, porém, não foram das melhores: as ações do UBS na bolsa de Zurique começaram em forte baixa, com temor de investidores a respeito do sucesso da transação e do uso de linhas de liquidez do SNB. Aos poucos, porém, os papéis se recuperaram e fecharam o dia em leve alta, de 1,26%.

Já na Bolsa de Nova York as ações do UBS começaram o dia em alta forte, acima dos 10%, ainda no pré-mercado, e aos poucos voltaram a recuar, embora ainda estivessem com boa valorização por volta das 17h (de Brasília), no patamar próximo de US$ 18,80.

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Os BDRs negociadas na B3, papéis atrelados a ações de propriedade de bancos e corretoras brasileiros que operam no exterior, acompanharam o ritmo de Nova York, com forte alta no começo do dia para depois cair, mas fecharam ainda em alta em relação à abertura.

Na visão de analistas, há dúvidas sobre o plano de recompra de ações que estava previsto pelo UBS, e agora está suspenso, embora a aquisição da carteira prime do Credit Suisse vá permitir a expansão dos negócios e um aumento do portfólio de ativos sobre gestão.
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Como investir no Grupo UBS?
Há várias maneiras de investir no Grupo UBS sem sair do Brasil. Por meio de empresas como a Avenue, parceira da EQI, que atua no mercado internacional e atende a clientes brasileiros, é possível comprar diretamente as ações da empresa listadas na Bolsa de Nova York.
Também é possível aplicar em fundos de ações e multimercados que tenham papéis do banco em seu portfólio, ou em ETFs, que são fundos atrelados ao desempenho de ações em bolsas estrangeiras.
Os BDRs também podem ser uma oportunidade. São títulos negociados na B3, em reais, com o ticker UBSG34, que estão atrelados à propriedade das ações em bolsas estrangeiras, mas com cotação própria – ainda que, como vimos acima, geralmente acompanhando os movimentos do mercado externo. Esses papéis não significam diretamente a propriedade das ações, mas podem inclusive receber dividendos, dependendo do acordo feito pelo emissor de repassar ou não proventos pagos pela empresa.
Para todas essas possibilidades, o ideal é contar com o suporte de uma assessoria como a EQI Investimentos, que vai ajudar o potencial investidor a encontrar as melhores soluções, de acordo com seu perfil de investidor e suas possibilidades de investimento.
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