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Emissões de debêntures sobem 26,5% em setembro, diz Anbima

Emissões de debêntures sobem 26,5% em setembro, diz Anbima

As emissões de debêntures subiram 26,5% em setembro deste ano, somando R$ 205 bilhões, contra R$ 162 bilhões apurados em igual período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Em setembro, como um todo, as emissões das companhias brasileiras no mercado de capitais somaram R$ 46,6 bilhões, acumulando no ano um volume de R$ 401,6 bilhões. O resultado representa queda de 5,5% em relação ao apurado em nove meses de 2021.

Porém, esse total ainda poderá ser acrescido das operações em andamento e em análise, que correspondem a R$ 11,1 bilhões e R$ 11,8 bilhões, respectivamente (desconsiderando as ações).

Emissões de debêntures: fundo aumentam aquisições

O levantamento da Anbima mostrou ainda que os fundos de investimento têm ampliado a participação na aquisição das debêntures, detendo 43,7% das ofertas (contra 37,3% entre janeiro e setembro de 2021), pouco atrás dos agentes intermediários e participantes ligados às operações, com 45,4%.

As pessoas físicas também apresentam leve aumento, de 4% para 4,2%. Entre os demais subscritores desses títulos, os investidores institucionais detêm 6,8% e os investidores estrangeiros 0,1%.

Entre os novos produtos que chegam ao mercado, as notas comerciais movimentaram R$ 25,3 bilhões até setembro e o Fiagro (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais) acumula R$ 4,8 bilhões captados em ofertas públicas.

Além disso, três operações de follow-on (ofertas subsequentes de ações) somaram R$ 2,6 bilhões em setembro. No ano, o saldo total da renda variável é de R$ 52,3 bilhões, sendo R$ 406 milhões em IPOs (ofertas iniciais) e R$ 51,9 bilhões em follow-ons. O volume consolidado representa queda de 57,8% em relação a nove meses de 2021.

“Estamos em um ano desafiador, com a subida dos juros e a volatilidade do período eleitoral. O cenário externo também tem se mostrado bastante difícil, com questões geopolíticas e alta dos juros em todo mundo. Apesar disso, o resultado acumulado até setembro mostra que as emissões locais seguiram em linha ao volume obtido no ano passado, com evolução na renda fixa, reforçando a maturidade e o bom funcionamento do mercado de capitais”, afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da entidade.

CRAs e CRIs também em destaque

Outro destaque positivo do período foram as emissões dos instrumentos de securitização. Entre janeiro e setembro, os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) avançaram 112,6% na comparação ao mesmo intervalo do ano passado, com R$ 33,3 bilhões. Já os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) subiram 50,1%, para R$ 32,6 bilhões.

“Os mercados de securitização são os que mais têm crescido no ano. O cenário de juros altos leva o investidor naturalmente para a renda fixa”, afirma Flávia Palácios, coordenadora da Comissão de Securitização.

“Diferentemente do passado, o aumento dos CRIs e CRAs nos últimos três anos não foi impulsionado por nenhum evento específico. O que vemos agora é um avanço dessa indústria de forma geral”, completa.

O que são debêntures

As debêntures ganharam muita popularidade recentemente com a evolução do mercado de renda fixa.

De forma mais específica, estamos falando de papéis atrelados ao crédito privado, pois são emitidos por empresas da iniciativa privada.

Até mesmo por isso, as debêntures costumam remunerar os investidores com um percentual de retorno acima de outros títulos da renda fixa.

Isso é explicado pelo risco do emissor, que é maior. O pagamento futuro expresso em uma debênture dependerá do sucesso da companhia emissora.

A razão para lançar debêntures no mercado é explicada por ser uma das fontes de captação de recursos para a expansão das operações de uma empresa privada.

Quando não há disponibilidade recursos em caixa, uma organização pode recorrer à emissão de debêntures.

Em contrapartida, o investidor tem nas debêntures a possibilidade de remunerar seu capital de forma mais expressiva no mercado de renda fixa.

Trata-se de uma relação ganha-ganha. Quando tudo sai conforme o planejado, é claro.

A EQI Investimentos trabalha atualmente com algumas boas opções de debêntures. Conheça um pouco sobre elas:

Debênture Mata de Santa Genebra

A Debênture de Mata de Santa Genebra é um título de renda fixa do setor de transmissão de energia. A remuneração é de IPCA + 6,61%.

“Esse setor possui receitas bem previsíveis e margens muito estáveis”, explica Denys Wiese, Head de renda fixa da EQI.

Como atrativo aos investidores, o papel pagará juros semestrais, isentos de imposto de renda.

Debênture Serra de Ibiapaba

A Serra de Ibiapaba Transmissora é uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) controlada pela Celeo Brasil (AAA pela Fitch Ratings). O papel remunera IPCA + 6,5%.

A companhia detém uma concessão de 30 anos, contados a partir de março de 2018, para a construção e operação de sete subestações e 441 quilômetros de linhas de transmissão que passarão pelo Piauí e Ceará.

O início da operação comercial está previsto para março de 2023.

Sobre a Celeo Redes Brasil

No Brasil desde 2000, a Celeo Redes Brasil, controladora da SPE Serra da Ibiapaba, é uma holding não operacional focada em concessões nos setores de transmissão e geração de energia renovável, com participação em 13 linhas de transmissão, sendo 9 delas com participação integral.

Hoje, a companhia possui 4.134 km de linhas em operação e 606 km em construção.

Debênture Incentivada TESC

A debênture oferece rentabilidade IPCA + juros fixos de 6,8%.

O investimento possui ainda o atrativo de ser isento de imposto de renda. 

Saiba mais aqui.

Debênture BRK Ambiental

A empresa trabalha ainda no momento com debêntures BRK Ambiental, cuja remuneração é de NTNB-35 (IPCA+) + 1,95% ou IPCA+ +7,65%.

A BRK é uma das maiores empresas privadas de saneamento do Brasil A empresa mantém investimentos em 13 estados, mais de 100 municípios do país, disponibilizando serviços que beneficiam mais de 16 milhões de pessoas.

A BRK faz parte da Brookfield, companhia canadense que chegou ao Brasil em 1899 e administra ativos em mais de 30 países, nos cinco continentes. Desde abril de 2017 a Brookfield detém 70% das ações.

Debênture CSN Mineração

A CSN Mineração S.A. é a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil e está entre as cinco mais competitivas no mercado transoceânico.

O papel tem retorno de IPCA + 6,26%.

Quer saber mais sobre emissões de debêntures e conhecer as opções disponíveis? Então preencha este cadastro que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato