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Natura: exclusividade da IG4 expira, mas mantém negociações para venda da Avon

Natura: exclusividade da IG4 expira, mas mantém negociações para venda da Avon

A Natura (NTCO3) informou que o prazo de exclusividade com a gestora IG4 para uma possível venda das operações da Avon fora da América Latina expirou na última sexta-feira (28). Apesar disso, as negociações continuam sem caráter exclusivo.

A empresa também reforçou que segue avaliando alternativas estratégicas para o negócio, incluindo uma possível venda, parcerias ou um spin-off. 

A movimentação faz parte da reestruturação da companhia, que nos últimos anos já vendeu a Aesop para a L’Oréal e deslistou a The Body Shop, buscando focar suas operações e melhorar a rentabilidade.

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Compra da Avon pela Natura (NTCO3)

Em janeiro de 2020, a Natura completou a aquisição integral dos negócios da Avon, em uma transação realizada por meio de uma troca de ações entre as duas companhias. O valor de mercado combinado das empresas foi estimado em US$ 11 bilhões, estabelecendo a formação do quarto maior grupo de beleza do mundo.

Na ocasião, o cofundador da Natura, Luiz Seabra, destacou que a fusão criava “uma força importante no segmento”. Ele complementou: “Acreditamos que os negócios podem ser uma força para o bem e, com a Avon, ampliaremos nossos esforços pioneiros para levar valor social, ambiental e econômico a uma rede em constante expansão.”

Por sua vez, Chan Galbato, então presidente do conselho da Avon, expressou sua confiança de que a Natura seria uma “parceira poderosa para a marca, ao mesmo tempo em que oferece mais escala, operações e oportunidades ampliadas para colaboradores e Representantes, além de tremendo potencial de ganho para acionistas de ambas as empresas.”

No entanto, apenas quatro anos após a fusão, em fevereiro de 2024, a Natura indicou a possibilidade de uma cisão das operações da Avon. A empresa justificou a decisão alegando que as duas marcas do grupo operavam de maneira cada vez mais independente.

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